No universo dos ugly shoes, só um pode ser considerado o mais feio. Talvez estejamos perante uma guerra de titãs, ou então são só as mentes criativas dos designers a dar um passo (muito) à frente.
No universo dos ugly shoes, só um pode ser considerado o mais feio. Talvez estejamos perante uma guerra de titãs, ou então são só as mentes criativas dos designers a dar um passo (muito) à frente.
Dsquared2, primavera/verão 2019 © ImaxTree
Dsquared2, primavera/verão 2019 © ImaxTree
Volumosos, robustos e com um aspeto ultra-vintage. Senhoras e senhores, falamos dos Triple S da Balenciaga, ou também conhecidos como os impulsionadores desta tendência de calçado. Para muitos internautas, a Casa francesa é perita em transformar objetos esquecidos em algo desejável. Verdade ou não, a etiqueta consegue surpreender a cada novo, e inusitado, lançamento, mas não é a única. Para a estação fria de 2018, a italiana Gucci apresentou umas botas de caminhada com um adorno especial: correntes de cristais; Christopher Kane associou-se a uma marca de sapatos ortopédicos e a Louis Vuitton transformou os ténis Archlight num dos mais desejados e sofisticados.
No passado domingo, 17 de junho, a Dsquared2 apresentou as suas propostas para a primavera/verão de 2019 na Semana de Moda masculina de Milão e, a acompanhar um dos coordenados femininos, eis que surgiram uns ténis com salto alto, ou vice-versa. Como já era de esperar, a estranheza dividiu opiniões, mas parafraseando Luke Leitch, crítico de Moda da Vogue norte-americana, esta criação pode simplesmente ser um comentário à indústria, para mostrar até onde a Moda consegue ir.
São desconhecidas, pelo menos até à data, as inspirações para a concretização desta espécie de ténis, mas Dean e Dan Caten, responsáveis pela direção criativa da etiqueta italiana, não os fizeram de forma inconsciente. De facto, se nos debruçar-mos sobre este modelo conseguimos perceber que as tendências atuais estão quase todas concentradas neste par: são estruturados, têm uma tira em PVC e inspirações no sportswear e no street style.
O veredito final fica ao critério de cada um, mas ainda assim não custa perguntar:
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