A 6 de junho de 1998, estreava a série que viria a revolucionar o lifestyle do sexo feminino através da liberdade que cada personagem representava.
A 6 de junho de 1998, estreava a série que viria a revolucionar o lifestyle do sexo feminino através da liberdade que cada personagem representava.
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Carrie, Charlotte, Samantha e Miranda formaram o quarteto fantástico que conquistou os cinco continentes. A história perdura, mesmo depois de dois filmes que tentaram aniquilar a atmosfera e a magia criada durante as seis temporadas.
Quando Carrie deu os primeiros passos nas ruas de Manhattan, vestia uma saia em tule branco, um top rosa e uns stilettos, que acreditamos veementemente ter etiqueta Manolo Blahnik. Este coordenado tornou-se icónico e perdeu-se a conta às vezes que foi replicado - e que continua a ser.
A cidade de Nova Iorque não foi, e nunca mais voltou a ser, a mesma. Morar sozinha em Upper East Side, pagar 700 dólares de renda, ser freelance e viciada em comprar sapatos não combina com a realidade atual, mas nas últimas duas décadas, este fora o sonho de muitas mulheres e homens que consumiram de forma descontrolada os episódios de Sexo e a Cidade.
Pela primeira vez, ainda que num canal por cabo, discutiu-se abertamente o empoderamento feminino, fomentou-se o diálogo sobre o sexo, o amor e as situações do quotidiano de uma mulher num universo dominado por homens. Quantas temporadas demoramos até ver Miranda a conseguir o título de sócia na empresa de advocacia que trabalhava, ou as complicações que teve quando decidiu comprar uma casa?
O amor, ou melhor, a procura do amor sempre foi um ponto comum entre estas quatro personagens: Charlotte, a eterna sonhadora, que deixou tudo para poder estar com o homem que acreditou ser o tal; Miranda Hobbes, mesmo que determinada e independente, sempre se deixou render ao charme de Steve; Carrie que não descansou até ficar nos braços de Mr. Big, e Samantha, que apesar de toda a liberdade sexual que transpirava, lá se deixou dominar por este sentimento, sem nunca dar parte fraca.
À parte do enredo desta trama, um outro aspeto tornou-se inseparável deste universo. A Moda foi ganhando, de temporada para temporada, um destaque cada vez mais importante. Patricia Field foi a responsável pelo guarda-roupa em todo este universo e o seu talento levou à criação de coordenados que ainda hoje servem de inspiração, seja para o estilo do quotidiano, seja para as grandes Casas de Moda, como Dior ou Balenciaga. E ainda, claro, o ciberespaço das redes sociais, com especial relevância para a conta @everyoutfitonsatc que reúne os melhores looks usados pelas personagens.
Mais de vinte anos depois, a forma como encontramos o amor pode ter mudado. Afinal de contas, trocaram-se os vestidos Roberto Cavalli, Dolce & Gabbana e Chanel por pijamas, deixámos os stilletos Manolo no armário e calçam-se umas pantufas para uma maratona de Netflix acompanhada de uma aplicação de encontros. Talvez o único hábito que se tem mantido igual é o do brunch, esse costume que tem ganho cada vez mais adeptos e já se transformou num evento entre o grupo de amigas que se junta uma vez por semana e se deixa perder entre a conversa.
Para celebrar este marco, pelo menos para aqueles que em algum ponto se deixaram levar por esta história, reunimos algumas curiosidades que talvez ainda não saiba.
Nada de nudez
Deste quarteto, apenas Sarah Jessica Parker, que deu vida a Carrie, era a única atriz com uma cláusula que proibia qualquer cena de nudez.
92 perguntas
Carrie era a narradora da série e muitas das vezes interrogava os leitores e espetadores com frases filosóficas como: “Numa cidade tão cínica como Nova Iorque, ainda é possível acreditar no amor à primeira-vista?” ou “No amor, as ações valem mais do que as palavras?”.
Família excluída
Nenhum parente das quatro personagens principais teve ação na série, isto porque os guionistas sempre quiseram manter o foco em Charlotte, Samantha, Miranda e Carrie.
Single and fabulous, exclamation point.
Michael Patrick King foi o responsável pela realização d’O Sexo e a Cidade e, para dar mais veracidade ao guião, King preferiu trabalhar com mulheres solteiras para saber como é que as coisas realmente aconteciam.
Not so pregnant.
Durante as gravações, Sarah Jessica Parker engravidou mas a sua barriga sempre foi escondida através de carteiras e roupas largas.
PS: Não nos iriamos esquecer de algumas das frases mais emblemáticas. Na galeria abaixo, reunimos aquelas que não nos saem da cabeça.
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