Moda  

9 marcas portuguesas que estão a dar cartas lá fora

23 Sep 2024
By Inaya Mussa

A atriz inglesa Simone Ashley usa o vestido "Pinky Promise" em crochet da Alameda Turquesa

Levando a alma e a arte lusitana além fronteiras, eis 9 marcas portuguesas que se têm tornado ponto de referência a nível nacional e internacional.

Com uma indústria de produção têxtil e de calçado prezada pela sua alta qualidade e técnicas inovadoras, nunca a presença da etiqueta Made in Portugal teve tanto valor e aclamação. Procurando pensar fora da caixa com peças que unem tradição e inovação, o panorama nacional tem continuado a crescer e apresenta novas abordagens ao mundo da Moda. Assim, Vogue Portugal reuniu 9 nomes incontornáveis que se destacam para lá das nossas fronteiras geográficas.

Alameda Turquesa

Foi em 2012, com uma pulseira de pompons que Ana fez para as duas filhas, que tudo começou. Após o sucesso instantâneo destas pulseiras e colares no Facebook, a Alameda Turquesa nasceu como designer de sapatos em 2014 e tornou-se uma referência no panorama nacional e internacional. Conhecida pelos icónicos apliques e detalhes ecléticos que já conquistaram nomes como Kylie Jenner, Cindy Crawford e Emma Roberts - e mais recentemente a personagem de Lily Collins em Emily in Paris - , é uma marca que procura harmonizar o melhor do calçado nacional com uma estética maximalista e elegante, sempre com o cuidado handmade.

Josefinas

Com ênfase no empoderamento feminino, a Josefinas nasce como uma homenagem à avó de uma das fundadoras quando, ao levá-la às aulas de ballet, lhe incutiu a confiança de que as mulheres são capazes de tudo. A marca, lançada em 2013, enaltece a mestria artesanal e o saber-fazer português e já chegou ao círculo internacional nos pés de figuras de Hollywood. Com modelos clássicos, intemporais e sempre sofisticados, a Josefinas ocupa um lugar de destaque no mercado do calçado português.

Marques'Almeida

Conhecida pelos designs desafiantes e pelo uso criativo de raw denim, a Marques’Almeida representa a vanguarda portuguesa que continua a transformar a indústria da Moda. Fundada em Londres, em 2011, por Marta Marques e Paulo Almeida com o compromisso de envolver, empoderar e honrar as comunidades à sua volta, a marca combate o expectável, mantendo sempre o foco na sustentabilidade. Com uma irrepreensível mistura de cores, padrões e formas, a dupla conquista horizontes dentro e fora de Portugal.

Ernest W. Baker

Numa reinterpretação de roupas clássicas com um twist moderno, a Ernest W. Baker serve como uma ode ao avô de Reid Baker, um dos fundadores da marca. Juntamente com Inês Amorim, as coleções honram as heranças dos designers - sendo Reid de Detroit, e Inês de Viana do Castelo - combinando influências culturais entre a sofisticação europeia e a autenticidade americana. Ao aliar materiais de alta qualidade com uma atenção detalhada ao processo de alfaiataria, os designers apresentam coleções que destacam peças intemporais com uma visão contemporânea.

Parfois

Criada em 1994, com a sua primeira loja na cidade do Porto, a Parfois rapidamente se estabeleceu como uma referência e, nos dias de hoje, não há quem não conheça o seu legado. Entre peças com designs clássicos e minimalistas - de roupa a carteiras e acessórios -, passando por conjuntos ecléticos que captam a essência das tendências do momento, a marca portuguesa mantém-se sempre em voga e é um ponto de referência no mercado que já conquistou o seu lugar como uma go-to no seu segmento.

Hey Harper

Com o intuito de democratizar joias de alta qualidade, a Hey Harper representa uma nova era na joalharia: peças resistentes à água a preços acessíveis. Num design que pode ser marcante ou delicado, mas sempre elegante, cada peça procura contar uma história através dos seus detalhes. De modo a abraçar a beleza da vida, a Hey Harper responde às necessidades do quotidiano e cria joias ideais para uso diário ou ocasiões especiais, sempre com a garantia waterproof.

ISTO.

A prática de valorizar a qualidade em vez da quantidade torna-se cada vez mais essencial, e nenhuma marca nacional exemplifica melhor este princípio do que a ISTO. Tornando-se num sinónimo de slow fashion, a ISTO. procura libertar-se dos limites condicionantes da indústria da Moda e da mentalidade inerente à fast fashion ao focar-se na qualidade e intemporalidade das suas criações. Com apenas uma coleção permanente - em vez de estreias sazonais - as peças são idealizadas para durarem mais tempo, quer pelo uso de materiais orgânicos, como também pelo design que se carateriza por ser simples e adaptável.

Beatriz Jardinha

Enamorada pela criatividade inerente ao design, bem como pelo rico património do artesanato, Beatriz Jardinha procura aproximar técnicas antigas e rudimentares a temas etéreos. Numa história que surge de viagens à Índia e ao Peru, onde Jardinha aprendeu técnicas de joalharia e filigrana de antigos mestres, o seu estilo reflete a liberdade interior de maneira a que cada peça seja uma espécie de estudo sobre um conceito e não apenas um produto final. As peças são inteiramente feitas à mão e, por isso, nenhuma é igual à anterior, tornando-se ainda mais especiais.

Latitid

Verão após verão, a Latitid é a referência que se mantém. Criada por duas irmãs - Marta e Inês Fonseca - após se aperceberem da pouca oferta de swimwear que um país com tanta linha de costa como Portugal oferecia, a marca surge para cobrir três aspetos fundamentais: design, qualidade e conforto. Mantendo-se diferenciada pela atenção aos detalhes, a Latitid é o nome de referência para qualquer momento passado à beira mar.

Imagem de homepage retirada de https://alamedaturquesa.com.
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