Sabíamos que nos causavam insónias, sabíamos que nos prejudicavam a visão. Mas um novo estudo mostra que a luz azul emitida pelos ecrãs eletrónicos também nos envelhece a pele. E agora?
Os estudos sobre os efeitos dos ecrãs ainda estão numa fase inicial - afinal, ter um smartphone como extensão na nossa mão é relativamente recente, apesar de já não conseguirmos viver sem ele - mas a Unilever Skincare Research já chegou a algumas conclusões: sim, ao longo do tempo, a luz dos ecrãs pode potenciar estragos na pele, como pigmentação, rugas e manchas de idade.Como? Os ecrãs, seja de telemóvel, de tablets ou de computadores, estão constantemente a emitir uma luz de alta energia - a tal luz azul -, e ainda que estes níveis não sejam muito elevados, a exposição prolongada (quem não?) provoca danos ao longo do tempo. O que acontece é que esta luz penetra a pele num nível ainda mais profundo que os raios UV e pode aumentar os efeitos que o sol já tem na nossa pele.E agora? Temos duas opções. Largar tudo e trabalhar num bar na praia ou usar protetor solar todos os dias. Faça chuva ou faça sol. Vento ou tempestade. Se há sol que nunca se apaga são os nossos (queridos?) ecrãs, e ainda que os protetores solares não sejam milagrosos, são a solução ideal até conseguirmos deixar a tecnologia para trás de vez e irmos morar para o campo e viver de uma horta biológica.