Se é Alta-Costura que queremos, é Alta-Costura que Alexandre Vauthier nos dá.
Se é Alta-Costura que queremos, é Alta-Costura que Alexandre Vauthier nos dá.
Se é para sonhar, vamos sonhar em grande e com tudo aquilo a que temos direito. Se é para sonhar, que os sonhos sejam coloridos e sinónimo de grandes festas. Se é para ser Haute Couture que seja Alexandre Vauthier, que confessou ao WWD que esta é “uma coleção muito francesa.” Arriscamos e dizemos que o estilo boémio, pelo qual a cidade é conhecida, está muito bem representado nas coleções do criador.
“Um bocadinho introvertida, mas muito focada nos sonhos do exterior.” É desta maneira que Vauthier caracteriza os looks que apresentou na primeira Semana de Moda de Alta-Costura digital. Se tudo voltasse ao ‘velho normal’ era com estas silhuetas que queríamos voltar a entrar no Lux. Essa realidade está longe de acontecer e as únicas festas a que podemos levar estes vestidos são aquelas que acontecem via Zoom.
Calças com um corte tão preciso que nem um laser faria melhor, uma capa em cetim de seda cor de rosa, muitas plumas e muitos vestidos que nos lembram a época dourada de Hollywood. Os casacos, ora curtos, ora mais cumpridos, levaram um banho de lantejoulas e de bordados exímios, que nos levaram numa viagem à excentricidade dos anos 80 - um mood muito explorado pelo couturier.
Para dar vida a esta coleção, Vauthier contou com a ajuda de Karim Sadli (que fotografou parte da coleção em Paris) e da dupla holandesa Inez & Vinoodh (que registou outra parte da coleção nos Hamptons). Na rua, dentro de casa, na praia ou no jardim, estas fotografias reforçam a versatilidade desta coleção. E sobre concepção destas fotografias, Alexandre Vauthier afirmou que esse foi “um momento de liberdade, sem regras nenhumas.” Mas mesmo com registos fotográficos distintos, esta história completa-se e dá-nos esperança.
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