Aos oito anos, decidiu que queria ser atriz. Não que a idade seja importante quando se tem a paixão, o entusiasmo e a certeza de Benedita Pereira. Onze anos depois de ter conquistado Nova Iorque, a atriz plantou a bandeira em Paris, e conversou com a Vogue sobre o seu mais recente projeto.
Aos oito anos, decidiu que queria ser atriz. Não que a idade seja importante quando se tem a paixão, o entusiasmo e a certeza de Benedita Pereira. Onze anos depois de ter conquistado Nova Iorque, a atriz plantou a bandeira em Paris, e conversou com a Vogue sobre o seu mais recente projeto.
"Eu andava numa escola de teatro e um dia disse que queria ser atriz. Mas na altura ser atriz significava, essencialmente, ser atriz de teatro. Na televisão, deviam fazer uma novela por ano, havia uma série ou outra muito esporadicamente, o cinema também era pouco, e depois havia o teatro, onde não se ganhava muito dinheiro. Quando eu falei com os meus pais sobre isso, ou ia falando com eles, a minha mãe só me dizia “filha, mas sabes que vais ser pobrezinha?”. Eu disse que não me importava, ia ser pobrezinha, mas ia ser feliz!".
Muita coisa mudou desde que esta menina de oito anos, sem saber bem como nem porquê, decidiu que aquilo que mais queria era ser atriz. Mas a felicidade de ter seguido o chamamento, de ter escolhido aquilo que era a sua única e absoluta certeza, não foi uma delas - e isso é, talvez, a primeira coisa que nos salta à vista quando nos sentamos com Benedita Pereira.
Em 2007, depois de ter deixado a sua marca na geração Morangos com Açúcar como Joana Duarte, e ter participado nos projetos televisivos Ninguém Como Tu e Tempo de Viver, a atriz portuguesa rumou até aos Estados Unidos da América, uma decisão que, como a própria contou em entrevista à Vogue, influenciou a sua carreira e a sua vida para sempre.
Fora do país, "mas sempre com um pé e com um olho em Portugal", Benedita Pereira teve oportunidade de "conhecer e trabalhar com pessoas de todo o mundo, de culturas diferentes e escolas diferentes", participou nas primeiras longas-metragens da sua carreira, e contracenou com um dos nomes mais sonantes da televisão norte-americana.
"O The Blacklist foi algo pequeno, mas foi com o James Spader, que eu adoro", contou a atriz sobre a sua participação na quarta temporada da série norte-americana, mais precisamente no episódio Dr. Bogdan Krilov. "Já adorava a série e foi incrível ver a máquina a funcionar. Percebes que é outro patamar", recorda. "O James Spader é o senhor que tem a palavra final, mas sempre muito simpático. Consegues sentir o poder dele, mas de uma maneira que não é arrogante. Foi uma experiência muito interessante, trabalhar com ele, contracenar com ele, e ver tudo aquilo a funcionar", contou a atriz.
Sete anos depois de estudar e viver em Nova Iorque, Benedita Pereira regressou a Portugal para protagonizar a novela Santa Bárbara. "Tinha muitas saudades. A nossa língua é a nossa língua, o nosso humor é diferente do humor das outras pessoas. Tinha saudades de me sentir confortável. Em Portugal sinto-me em casa", conta a atriz. Do seu regresso, "uma explosão de felicidade", a atriz recorda a evolução. "Vejo que a máquina está a funcionar bem, que as coisas evoluem, que somos influenciados também por aquilo que se faz lá fora. Vamos buscar as boas influências e damos o nosso cunho, a nossa cultura, um bocadinho do nosso humor".
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