Nada melhor do que marcar o regresso aos palcos num festival como o Coachella. Beyoncé fê-lo da melhor maneira, a única que parece conhecer. Foi cabeça de cartaz no sábado, dia 14 de abril, e com ela trouxe uma comitiva de peso.
Nada melhor do que marcar o regresso aos palcos num festival como o Coachella. Beyoncé fê-lo da melhor maneira, a única que parece conhecer. Foi cabeça de cartaz no sábado, dia 14 de abril, e com ela trouxe uma comitiva de peso.
Beyoncé foi anunciada para a edição de 2017, mas depois de revelar a segunda gravidez, por recomendações médicas teve que adiar a sua apresentação para 2018. Como prometido, a norte-americana apresentou-se no segundo dia do primeiro fim-de-semana do Coachella.
O modus operandi de Beyoncé já há muito que não é o mesmo. Para trás, ficaram os concertos desprovidos de uma coerência minuciosamente pensada e nasceram verdadeiras performances que tão cedo não são esquecidas. Uma apresentação marcada por declarações políticas, referências à cultura negra e ao feminismo. Contou com a presença de Jay-Z, a irmã Solange e o reencontro das Destiny’s Child.
Alinhamento
As escolhas musicais de Beyoncé recaíram sobre clássicos como Crazy in love, Check on it, Déjà Vu ou Single Ladies. Freedom, Formation, Sorry ou Hold Up, do último trabalho discográfico da norte-americana também fizeram parte da setlist.
Os coordenados
Todos os looks foram pensados e criados, em exclusivo, para esta apresentação. Oliver Rousteing, responsável pela direção criativa da francesa Balmain, assinou todos os coordenados. “A Beyoncé é uma perfecionista. Tem uma visão muito distinta na Moda e na música, aprendi muito com esta experiência.”, confessou o designer, em entrevista ao site da Vogue norte-americana.
Imagens © istagram.com/beyonce e beyoncé.com
As surpresas
Jay-Z cantou Déjà Vu com a Beyoncé. Michelle Williams e Kelly Rowland juntaram-se à cantora norte-americana e fizeram o público recuar no tempo até aos dias das Destiny’s Child com um medley. E Solange, a irmã mais nova de Beyoncé, apareceu em palco para dançar com a cantora norte-americana em Get Me Bodied.
Entre as várias referências feministas que foram proferidas ao longo das músicas interpretadas pela cantora, um trecho do discurso de Malcolm X, um dos líderes na década de 60 e 70 que lutou pelos direitos civis da população negra nos Estados Unidos da América, foi citado durante a música Don’t Hurt Yourself.
Para a história..
120 minutos. Uma orquestra. Um coro. Cerca de 100 bailarinos. Quatro coordenados exclusivos. Sem esquecer que Beyoncé foi a primeira mulher negra a ser cabeça de cartaz do Coachella, que já conta com 18 edições.
© Getty Images
© Getty Images