Homecoming, que se estreia a 17 de abril na Netflix, entra nos bastidores da atuação histórica de Beyoncé na edição de 2018 do Coachella.
Homecoming, que se estreia a 17 de abril na Netflix, entra nos bastidores da atuação histórica de Beyoncé na edição de 2018 do Coachella.
Se há artista que melhor personifica a expressão ‘cheguei, chegando’ é Beyoncé, que nesta segunda-feira, 08 de abril, anunciou a estreia do documentário Homecoming: A Film by Beyoncé. A longa-metragem, que se estreará dia 17 de abril no Netflix, leva-nos numa viagem pelos bastidores de Beychella, como ficou conhecida a performance da cantora na edição de 2018 do festival de música Coachella, na Califórnia.
No trailer, há espaço para família, vemos Blue Ivy, a filha mais velha de Beyoncé e Jay Z, a ensaiar com a mãe, bem como imagens de Rumi e Sir Carter, mas também para os ensaios, já que são retratados vários dos momentos de preparação que anteceram os dois concertos, de 14 e 21 de abril de 2018. O vídeo, de quase dois minutos, é acompanhado por palavras de Maya Angelou, poetisa e ativista pelos direitos humanos, extraídas de uma entrevista ao canal de televisão canadiano CBC: “aquilo que quero fazer é ser representante da minha raça - da raça humana. Tenho a oportunidade de mostrar quão gentis podemos ser. Quão inteligentes e generosos podemos ser.”
Ainda que algumas digressões de Beyoncé já tenham sido registadas em filme (The Beyoncé Experience Live, 2007; Beyoncé’s I Am…World Tour, 2010; e The Mrs. Carter Show World Tour, 2014), este será o primeiro documentário sobre os bastidores de um concerto da cantora.
Um concerto memorável
A atuação de Beyoncé em Coachella foi histórica não só pelo facto de ter tido cerca de 100 bailarinos, uma orquestra, um coro e perto de 120 minutos, mas sobretudo pelo facto de a cultura negra ter sido celebrada em cima de um palco que, somente, em 2018 teve uma mulher negra como cabeça de cartaz. Durante toda a performance foram homenageados colégios e universidades historicamente negras, um momento que se estendeu para além do palco com a cantora a doar ainda 100 mil dólares para as universidades Xavier, Wilberforce, Tuskegee e Bethune-Cookman.