Se 2020 fosse um ano normal, a riviera francesa era agora palco do glamour que o Festival Internacional de Cinema de Cannes assim exige. Esta pandemia, trocou-nos as voltas e este ano não há Cannes, mas há momentos de red carpet que merecem ser recordados.
Se 2020 fosse um ano normal, a riviera francesa era agora palco do glamour que o Festival Internacional de Cinema de Cannes assim exige. Esta pandemia, trocou-nos as voltas e este ano não há Cannes, mas há momentos de red carpet que merecem ser recordados.
Jane Birkin e Serge Gainsbourg, 1974 © Getty Images
Jane Birkin e Serge Gainsbourg, 1974 © Getty Images
“Cannes é o lugar onde podes estabelecer a tua personalidade”, confessou a stylist Karla Welch ao The New York Times, em maio de 2019. E de facto, a red carpet de Cannes é uma das mais vigiadas no circuito dos Festivais de Cinema. No mesmo artigo, assinado por Vanessa Friedman, a stylist norte-americana afirma que “não há muito dinheiro envolvido no que à Moda diz respeito”, tirando algumas exceções, como a relação entre Margot Robbie e Kristen Stewart com a Chanel ou Léa Seydoux e Selena Gomez com a Louis Vuitton. “Há dinheiro em jogo, mas a maioria é direcionado para os filmes e distribuição, ao invés, digamos, para vestidos. Que é assim que tem que ser”, escreve Friedman.
E, historicamente, a passadeira vermelha de Cannes tem-nos provado isso mesmo. Uma individualidade muito própria. Um reflexo da personalidade. Uma extensão da personalidade. Modelos, atrizes e celebridades aproveitam este momento para poderem brincar com a Moda. Resultando depois em momentos de estilo que ficam para sempre guardados na memória coletiva de quem acompanha estes certames. Ou já nos esquecemos do momento em que Kristen Stewart desce, literalmente, do salto (Louboutin) como forma de protesto para com o protocolo exigente da red carpet do festival - que em 2015 proibiu algumas atrizes de assistirem à estreia de Carol por estarem de ténis.
Ao longo dos mais de 70 anos, Cannes já viu o glamour exacerbado de Sophia Loren e Brigitte Bardot na década de 50, na década seguinte tivemos Catherine Deneuve num vestido Christian Dior; Jane Birkin levou a cesta de vime nos anos em 1974, no final dos anos 80 a Princesa Diana deu o upgrade real ao festival. Já nos anos 90, Milla Jovovitch, Claudia Schiffer e Kate Moss abençoaram a passadeira vermelha. No auge da madonnamania, em 1991, quando foi apresentar o filme In Bed With Madonna, a cantora norte-americana surge com um soutien cónico em seda do francês Jean Paul Gaultier. Para não falar dos casais emblemáticos por lá passaram, e só para nomear alguns temos: Jane Birkin e Serge Gainsburg, Kate Moss e Johnny Deppm, Catherine Deneuve e David Bailey.
No início do novo milénio, não nos podemos esquecer de uma Natalie Portman que surge com um cabelo rapado ou Cameron Diaz num see through. Mais recentemente, Rihanna, Kendall Jenner e Bella Hadid tomaram conta dos longos metros de passadeira vermelha e das redes sociais, iniciando assim um novo reinado nesta red carpet.
Se 2020 fosse um ano normal, de 12 a 23 de maio, a riviera francesa estaria a receber um rol de novas estreias cinematográficas e uma quantidade razoável de looks para serem comentados. Na galeria, recordamos 30 das centenas de looks que por lá passaram, com direito a Elle Fanning em Dior, Linda Evangelista em Lanvin, Jane Fonda em Atelier Versace, Sharon Stone em Valentino e muito mais.
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