Virginie Viard continua a sua revolução na Maison francesa e, esta manhã, no Grand Palais, apresentou-nos uma nova perspetiva, mais pura, mais simples e nada consensual.
Virginie Viard continua a sua revolução na Maison francesa e, esta manhã, no Grand Palais, apresentou-nos uma nova perspetiva, mais pura, mais simples e nada consensual.
© ImaxTree
“Um momento muito simples, muito puro. Romantismo mas sem flores. Emoções mas sem folhos”, começa por explicar a designer, em comunicado. Para o outono/inverno 2020, a inspiração veio de Les Biches (1968), a obra cinematográfica de Claude Chabrol que é considerada uma das mais importantes da Nouvelle Vague. “Liberdade, energia, desejo pelo absoluto”, são também sinónimos que se aplicam a esta coleção e que podem ser lidos nas notas do desfile.
Num voo alto e cada vez mais distante de Karl, Virginie começa a ganhar terreno e injectar a sua visão nas propostas da Maison francesa. Desta vez, os vestidos quase que foram uma miragem, as minissaias os calções curtos tiveram o seu auge, assim como as calças jodhpurs que abriam sobre botas de cano médio (uma alusão às botas que Karl costumava usar). O preto dominou esta paleta de cores que contou ainda com pinceladas de verde pastel, cor-de-rosa e cinzento.
“Eu amo tanto a Chanel, que esta coleção só pode ser uma nova ode.” As palavras são de Virginie, que a pouco e pouco, molda a casa francesa à sua medida.
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