Deixando de lado a grandeza magistral do Grand Palais, Virginie Viard escolheu o bar Castel para apresentar a coleção de inverno da maison francesa, fortemente inspirada pelos anos 70 e pelas férias na neve. Uma combinação improvável? Talvez. Mas a verdade é que tudo se encaixou.
Deixando de lado a grandeza magistral do Grand Palais, Virginie Viard escolheu o bar Castel para apresentar a coleção de inverno da maison francesa, fortemente inspirada pelos anos 70 e pelas férias na neve. Uma combinação improvável? Talvez. Mas a verdade é que tudo se encaixou.
“Adoro contrastes, por isso para as peças de inverno mais volumosas queria um espaço pequeno. Não sei se é por causa da época em vivemos, mas queria algo quente e animado,” começa por explicar Virginie Viard. Para esta estação a designer escolheu deixar o Grand Palais on hold e investir numa venue mais intimista, o bar Castel que tem tempos foi a sala de estar de nomes como François Hardy, Serge Gainsbourg, Carolina do Mónaco, Mick Jagger e Brigitte Bardot. “Imaginei as modelos a exibirem-se, transitando de sala em sala, cruzando-se nas escadas, empilhando os casacos no vestiário. Pensei nos desfiles que Karl me contava, no passado, quando as modelos se vestiam e maquilhavam sozinhas.”
Apesar do mood setentista e de um aceno às longas noites que, numa outra vida pré-covid, passávamos a dançar as roupas que apresentou gritavam férias nos Alpes suíços - seja pelas peças alcochoadas, o pelo nas botas, os puffer jackets e ainda sweets em malha. Ao WWD, Viard explicou que a “coleção é inspirada pelos desportos de inverno”, esse sim o grande mood desta coleção. Os invernos estão cada vez mais rigorosos e a Chanel preparou-se para os dias mais frios do ano, com elegância e um je ne sais quoi muito parisiense - aquele allure que tanto invejamos.
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