Quando se pensava que Karl Lagerfeld já tinha superado todas as expectativas eis que o kaiser da indústria transforma o Grand Palais numa vertiginosa e elegante floresta, onde a natureza se fundiu com os coordenados apresentados.
Quando se pensava que Karl Lagerfeld já tinha superado todas as expectativas, eis que o kaiser da indústria transforma o Grand Palais numa vertiginosa e elegante floresta, onde a natureza se fundiu com os coordenados apresentados.
As tradicionais apresentações deixaram de fazer sentido para Lagerfeld, uma vez que o alemão já criou um supermercado, um casino, um aeroporto, uma réplica de um foguete e da Torre Eiffel. Para a primavera-verão de 2018, escolheu a mãe natureza e nada melhor do que uma floresta – encantada, diríamos – para mostrar as propostas.
Além dos clássicos taillerus Chanel em tweed, que são a imagem de marca, houve espaço para uma nova paixão: o streetwear. A passerelle contou ainda com coordenados em denim, miniassaias e ainda chapéus, luvas e botas em plástico. Os ombros receberam destaque e alargaram-se, as silhuetas quiseram-se tradicionais e a paleta de cores não fugiu aos tons tradicionais da maison francesa.
Se os apontamentos em plástico nos levaram para o futurismo apresentado na década de 60, o diretor criativo da Chanel refuta essa paixão pela época hippie e confessa preferir os anos 70: “Nos anos 60 estava aborrecido. Eu gosto dos anos 70. Foram anos de glamour.”, disse Lagerfeld aos jornalistas.
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