Viriginie Viard está mais forte do que nunca e a primavera/verão 2021 da Chanel é a prova disso mesmo.
Viriginie Viard está mais forte do que nunca e a primavera/verão 2021 da Chanel é a prova disso mesmo.
As passadeiras vermelhas estão on hold e os filmes continuam a ser adiados (o James Bond foi uma vez mais adiado e Dune já só vai estrear em 2021). Quem é que nos pode dar Hollywood num momento como este? Virginie Viard está cheia de sonhos. Arregaçou as mangas e trouxe o espírito da era dourada de Hollywood para o centro de Paris.
Dentro do Grand Palais ergueu-se um letreiro gigantesco com o nome da maison, uma réplica do Hollywood sign. “Estava a pensar nas atrizes durante as fotografias no photocall, na red carpet, naquele momento em que são chamadas pelos fotógrafos: os rostos estão distraídos, e a atitude está descolada e sem sintonia com as roupas que estão a vestir. Depois tens os fãs à espera atrás das grades, esse lado muito animado do cinema que vai muito além do cinema, é disso que gosto,” explica Viard em comunicado. Esta pode não ser a primeira vez que a designer expressa a sua paixão pela sétima arte, mas é a primeira vez que o faz de uma forma tão literal.
“Esta coleção é um tributo às musas da Maison. Algumas delas já estão bem longe, faz muito tempo que não as vemos. Gabrielle Chanel e Karl Lagerfeld vestiram tantas atrizes no cinema e na vida real. Pensei nelas, que tornam os nossos sonhos realidade. Mas sem querer fazer réplicas, sem cair no vintage. Queria que fosse uma coleção alegre, colorida e vibrante,” afirmou Viard. E podemos fazer um certo em tudo aquilo que Virginie Viard se propôs a fazer.
Esta coleção respira anos 80 e ao mesmo tempo grita 2020. Lado a lado dos fatos em tweed preto, estão jeans em cores fluorescentes, vestidos fluidos e t-shirts estampadas com o logotipo da Chanel como se se tratasse luzes neon. Houve espaço para vestidos longos com padrões de pequenas flores em preto e branco, para lantejoulas, short suits e muitas camadas de assimetria.
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