O porquê das grandes empresas chinesas estarem a estudar os seus equivalentes mais pequenos na Europa.
O porquê das grandes empresas chinesas estarem a estudar os seus equivalentes mais pequenos na Europa.
Angelica Cheung, Diretora Editorial da Vogue China, partilha o seu entendimento e experiência do mercado de luxo chinês na CNI Luxury Conference 2018, em Lisboa ©Indigital
Os últimos 12 meses viram uma variedade de atividades relacionadas com o mercado chinês no espaço de luxo - de convergências a aquicições, à evolução das estratégias das próprias marcas. Angelica Cheung, Diretora Editorial da Vogue China, ajudou a perceber o porquê da China estar a expandir a sua linguagem única do luxo, para incluir a influência europeia, com decisões como a aquicição de Casas como Bally ou Lanvin.
"Existem muitas companhias globais que são gigantes nas vendas, nas lojas e nos rendimentos, mas faltam-lhes sofisticação", explicou em relação ao Este olhar para o Oeste. "Por isso procuram designers e marcas de topo para as elevarem.".
As marcas de luxo conseguem manter a sua posição na China, mas devem aprender com os seus equivalentes mais pequenos na Europa, diz Cheung: "Com o passar do tempo, os inventores chineses vão compreender o conceito destas empresas europeias. Através de encontros com designers, gestores e equipas operativas, vão ganhar mais contactos, recursos e compreensão.". A experiência em primeira mão, através da interação digital, diz Cheung, é crucial para perceber o ADN das marcas e como as suas tradições se incorporam num mercado "com camadas múltiplas e sofisticadas", onde os consumidores estão atentos a tudo o que acontece.
Para mais informações sobre a Condé Nast International Conference de 2019 na África do Sul, visite o site.
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