Foi através das águas quentes da Madeira e de uma obra de Jorge Luis Borges que Constança Entrudo construiu a sua primavera/verão 2021.
Foi através das águas quentes da Madeira e de uma obra de Jorge Luis Borges que Constança Entrudo construiu a sua primavera/verão 2021.
O trabalho manual de Constança Entrudo conquistou-nos ao primeiro fio. A designer cria os seus próprios tecidos através da junção minuciosa de fios, o que resulta em peças únicas, na sua maioria feitas 100% à mão. Para esta coleção, The Garden of Forking Paths, Entrudo pegou nas silhuetas que já tornou emblemáticas e reinterpretou-as com novos materiais e “padrões quase distópicos que falam de fragmentação e distorção, através de tecidos que se fundem com os botões de cerâmica [uma colaboração com Vasco Futscher]”, lê-se no comunicado de imprensa.
O début desta coleção aconteceu na última London Fashion Week, onde a criadora participou no evento através de um vídeo que gravou na Madeira, onde nasceu e onde sempre se inspira para o seu trabalho. Ao contrário das últimas coleções, onde as cores vibrantes se notavam ao longe, nesta passerelle a paleta de cores está mais sóbria e numa conversa com David Motta, a designer explicou que “este tempo de reflexão que todos tivemos, fez-me olhar para o meu trabalho de uma forma muito crítica. Ganhar uma visão muito crítica do meu trabalho. E senti que eu exploro tanto o material (…) e senti que de certa forma a cor ofuscava todo o material, a textura e a técnica.”
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