O evento de Moda dinamarquês ficou marcado pela herança do design escandinavo.
O evento de Moda dinamarquês ficou marcado pela herança do design escandinavo.
Helmstedt SS22 © Getty Images
Helmstedt SS22 © Getty Images
As tendências para a primavera/verão de 2022 foram lançadas na Semana de Moda mais minimalista da Europa. Todos os anos, as marcas que desfilam na capital dinamarquesa têm vindo a mostrar como a qualidade pode chegar desde os locais mais inesperados. Neste artigo, olhamos para as sete marcas da Copenhagen Fashion Week que vamos querer debaixo de olho e, muito provavelmente, no nosso guarda-roupa por muitos anos.
Lovechild 1979
Não só de street style se enchem as ruas das cidades que acolhem as semanas de moda. Para Lovechild 1979 foi o centro histórico de Copenhaga o palco do desfile. A cena rústica criada em redor da passerelle veio apenas melhorar o que de muito já se encontrava à nossa espera. Com direção criativa de Anne-Dorthe Larsen, a marca dinamarquesa combinou a elegância e leveza feminina com silhuetas estruturadas e oversized, dando vida a peças tanto intemporais como adequadas à estação.
The Garment
O duo constituído por Sophia Roe e Charlotte Eskildsen teve a sua estreia na Semana de Moda de Copenhaga com a marca The Garment. Começada em 2020, esta é a materialização da procura por um guarda-roupa mais sustentável a partir do minimalismo, já que, para as criadoras, “ter menos é comprar da forma certa”. No segundo dia do evento, a marca apresentou Garment The Movie para introduzir os clássicos minimalistas que, por agora, só se encontram à venda numa pop-up dinamarquesa.
Gestuz
Foi em 2008 que Sanne Sehested começou a Gestuz, uma marca que segue a linha de design escandinavo ao mesmo tempo que procura revolucionar os clássicos. E na passerelle dinamarquesa, esta destacou-se pelo uso de cor, seja nas peças ou nos cenários inspirados na natureza que serviram de background para o desfile. Tendo a mulher contemporânea em mente, foi com os power suits que Gestuz apresentou as suas propostas para a estação quente de 2022.
Mother of Pearl
A sustentabilidade é o grande pilar da Mother of Pearl, uma marca que começou em Londres mas que vê as suas coleções desfilar na cidade dinamarquesa. Pelas mãos de Amy Powney nascem os designs intemporais pintados por uma paleta bege, branca e preta. Mother of Pearl sabe que a Moda tem um custo ambiental, e, por isso, procura criar coleções com o mínimo impacto mas sem nunca comprometer a estética e o estilo.
Helmstedt
O espírito jovem e inocente invadiu Copenhaga quando Helmstedt trouxe os tons pastéis para a passerelle. São poucas as marcas, nomeadamente entre as escandinavas, que fazem um uso da cor tão arrojado como aquele que Emilie Helmstedt, diretora criativa, consegue trazer às suas coleções. Acompanhada pela tradição de alfaiataria, cada peça apresenta padrões pintados à mão, fazendo do design têxtil numa verdadeira forma de arte.
Baum und Pferdgarten
Helle Hestehave e Rikke Baumgarten são os diretores criativos de uma das marcas mais relevantes no panorama da Moda dinamarquesa. Os designs baseiam-se na diversão, assim como na expressão pessoal que querem possibilitar a quem veste as suas peças. Para a primavera/verão de 2022, a Baum und Pferdgarten apostou numa paleta de laranjas, amarelos, roxos e azuis, jogando com padrões e contrastes que reforçam a identidade da etiqueta dinamarquesa.
By Malene Birger
De regresso aos looks marcados pela simplicidade, deparamo-nos com a coleção de By Malene Birger, uma marca que afirma ter uma visão eclética do minimalismo escandinavo. A coleção apresentada em Copenhaga aproxima-se do estilo boémio contemporâneo, com peças oversized e fluídas. Os vestidos longos são a signature piece da coleção desenhada por Maja Dixdotter, marcando assim a combinação dos traços femininos com o sentido de liberdade.
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