Aqueles que outrora pertenceram ao guarda-roupa masculino estão a transitar para o lado feminino: são os fatos, ou pant suits, ou power suits. Chame aquilo que lhe der mais jeito, mas há algo que precisa de reter: este coordenado de duas peças é obrigatório no seu guarda-roupa.
Aqueles que outrora pertenceram ao guarda-roupa masculino estão a transitar para o lado feminino: são os fatos, ou pant suits, ou power suits. Chame aquilo que lhe der mais jeito, mas há algo que precisa de reter: este coordenado de duas peças é obrigatório no seu guarda-roupa.
© ImaxTree
1966. Yves Saint Laurent. Le smoking. Temos a certeza de que através destas três palavras consegue formular a história. Mas para ajudar, saiba que o designer francês foi responsável por introduzir os primeiros fatos femininos. Um ato de bravura por parte de Laurent, ao transformar um look tão emblemático do guarda-roupa masculino num verdadeiro objeto de desejo para todo o sexo feminino.
A primeira grande mancha de power suits femininos aconteceu por volta dos anos 80 quando, na sétima arte, Melanie Griffith ou Diane Keaton surgiram com as primeiras versões para elas dos fatos masculinos: shoulder pads vertiginosos, cinturas bem femininas e blazers de corte perfeito.
Giorgio Armani foi pioneiro na arte de transformar o corte de um género para o outro, acabando por dar uma nova vida aos fatos, que começavam a deixar de ser enfadonhos e sem personalidade alguma. A revolução estava instalada e o sexo feminino não poderia estar mais contente.
Fast forward para o presente. Primavera/verão 2018. As passerelles da estação quente foram preenchidas com diferentes versões deste coordenado: blazers overzised, descontraídos ou fluidos. Já as calças sofreram transformações nas bainhas que, ora sobem, ora descem, ganhando ainda formatos mais largos e tecidos mais fluidos. A anatomia dos fatos sofreu várias modificações, todas elas aceitáveis para a estação.
É um coordenado chave para todas as mulheres que já os levam nas ruas das principais capitais de Moda. Na passerelle, Céline, Jil Sander, Chloé, Givenchy, Carolina Herrera ou Chanel propõem versões mais atualizadas desta indumentária que perdeu a identidade de género, mas que multiplicou a personalidade.