A diversidade e o ADN da marca foram as principais inspirações para a nova linha estival dos criadores italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana.
A diversidade e o ADN da marca foram as principais inspirações para a nova linha estival dos criadores italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana.
©Imaxtree
A abrir o desfile de Milão que ficou marcado pelo reencontro das mulheres que nos anos 80 e 90 faziam furor na passerelle da Casa italiana, entra Monica Bellucci, a atriz de 53 anos, num vestido polka dot preto e branco. Seguem-se nomes tão sonantes como Carla Bruni, Eva Herzigova, Helena Christensen e Isabella Rossellini, que desfilou com a filha Elettra e a neta, entre outras. A elas juntaram-se as it girls do momentos, como Emily Ratajkowski e Sara Sampaio (que não foi a única portuguesa a pisar a passerelle da Dolce, a ela juntaram-se as modelos Maria Clara, Mariane Bittencourt e Isilda Moreira), a modelo plus size Ashley Graham e a britânica Karen Elson, uma miscelânea de nomes que deram voz e corpo à diversidade.
Sobre a nova coleção, Dolce afirmou à Vogue US que “cada um de nós é o rei ou rainha da nossa vida!”. Transversal a qualquer geração, a sofisticação e elegância de sempre da Dolce & Gabbana regressou para mais uma coleção composta por grandes clássicos da marca como os icónicos estampados, vestidos pretos, românticos e sumptuosos, rendas, flores, fatos em jacquard dourado, adornados com brocados e muito mais.
Com um objetivo em mente - a aceitação, a igualdade e o fim da descriminação -, para apresentar alguns dos mais de 150 coordenados para a primavera/verão 2019 os designers contaram com a presença de casais homossexuais e heterossexuais, pessoas de género não-binário, mães, filhas e avós, numa tentativa de representar toda a diversidade a vários níveis. Tudo isto sem esquecer a habitual influencia católica nas coleções da Casa D&G.