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Emma Chamberlain está de volta como apresentadora na passadeira vermelha da Met Gala, mas nunca a vimos assim antes. Depois de ter trabalhado looks brilhantes, neo-eduardianos e Mean Girls no passado, o tema Sleeping Beauties parece ter despertado a sua gótica interior, com a ajuda da casa Jean Paul Gaultier e do seu stylist Jared Ellner. Este episódio de Sketch to Dress documenta a criação da sua imagem para a gala deste ano, incluindo joias - Cartier, oh la la - unhas, e até um microfone personalizado.
“A Met é o momento para dar um espetáculo, não é?”, afirma Chamberlain, explicando o dress code da noite. “O tema é O Jardim do Tempo que é o título de um conto. É uma espécie de fantasia, um tema encantado. É divertido fazer uma reviravolta sombria; o lado obscuro da natureza.” Procurando captar a “fragilidade” e a “decomposição”, a equipa de Gaultier utilizou várias referências, nomeadamente o espartilho de renda cor mocca que Suzanne von Aichinger usou no desfile de Alta-Costura primavera/verão 2003, chamado Morphing. Este serviu de ponto de partida para um vestido que se move em torno do corpo, oferecendo uma elevação da vibração “a desfazer-se” que Chamberlain apelida do seu “modo pantanoso”.
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O nome Gaultier está associado ao espartilho e “os esboços iniciais do vestido começaram com uma forte ideia de renda; envolvendo o corpo com o espartilho, apertando-o na parte superior e abrindo o volume do vestido na parte inferior. Uma renda que se desfaz, cai e se entrelaça", disse à Vogue a porta-voz da casa, Maria Eugenia Perez Pinaud. A silhueta, afirma, é “modernizada com a adição de volume; há camadas, combinações de vários tecidos e transparências com cetim e barbas de baleia, uma base de malha bloqueada e renda por cima”.
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Looks da passadeira vermelha da Met Gala 2024: Veja todos os looks e vestidos das celebridades
Read MoreA suavidade da cor e da renda é contrastada pela solidez e o brilho de um colar de diamantes e de um relógio Cartier. “Esta é a maior colaboração que alguma vez tivemos”, diz Chamberlain. “É bom sentir que se faz parte do que se está a vestir. E tenho a certeza de que, quando vestir este vestido, ele vai parecer meu, porque o Jared, eu e a equipa Jean Paul Gaultier juntámos as nossas cabeças para o criar para mim.”
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O savoir faire que foi empregue nestes looks personalizados é de cortar a respiração. Só na confeção do modelo foram gastas 40 horas; quatro costureiras passaram cerca de 600 horas a montar o vestido com espartilho, suportes transparentes e aplicações de renda. O material principal é uma renda Chantilly tingida de castanho. Em contraste com o padrão de arquivo, que era “bastante suave e floral”, a renda utilizada nos vestidos de Chamberlain é “mais nítida”, afirma Perez Pinaud. Apresenta fetos e “alude a silvas, a um jardim apocalítico, em resposta ao código de vestuário The Garden of Time”. Subjacente ao aspeto de natureza incontrolável, “uma silveira sobe pelo corpo, envolvendo o ombro e o pescoço de Chamberlain”.
“Esta será a minha quarta Met Gala”, diz Chamberlain. “Para mim, é uma espécie de revelação de mim como adulta na Moda, de certa forma.” Também nos parece ser assim.
Traduzido do original, disponível aqui.
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