Frames sobrepostos que refletem a dualidade da boa e da má fortuna. Imagens foscas e tremidas para se perceber que isto de maus prenúncios é quase uma questão de perspetiva.
Frames sobrepostos que refletem a dualidade da boa e da má fortuna. Imagens foscas e tremidas para se perceber que isto de maus prenúncios é quase uma questão de perspetiva. Linhas esbatidas que se confundem apenas para desenhar nitidamente o quão indistinto é isto de se associar signos a bons e maus augúrios.
Um gato preto, a raiz de todos os males? Uma pitada de sal para limpar todos os pecados? Nada disto é uma caça às bruxas, é antes o abraçar do lado negro sem que isso dite sorte ou azar, é o abraçar das superstições como um sinal de boa sorte e não como um signo da desgraça, é ver, nas trevas, luz, e nas silhuetas trajadas a negro a feitiçaria dos tempos modernos. Aquela que preenche guarda-roupas com peças que nos descrevem sem falar. O que, nestes tempos turvos em que buscamos continuamente a nossa identidade, é uma sorte.
Ficha técnica:
Fotografia de An Le. Styling de Konca Aykan.Modelo: Berite Labelle.Cabelos: Anne Sofia Begtrup.Maquilhagem: Mayia Alleaume.Set design: Prudence Palle.Produção: Victoria Pavon.Digital operator: Nathan Zaoui.Assistentes de fotografia: Wilhelm Martin, Matthieu Clément-Lescop e Camille Suils Porte.Assistentes de styling: Mariya Bhad e Agnes Solhall.Editorial realizado em exclusivo para a Vogue Portugal