Pensar em Jane Austen é pensar em romances sobre a aristocracia de uma era ditada por oficiais e cavalheiros. É imaginar a realeza e a nobreza num tête-a-tête em festas exclusivas em que se guardavam as danças num bloco de notas e os segredos se sussurravam ao ouvido, protegidos por uma mão trajada a luvas.
Pensar em Jane Austen é pensar em romances sobre a aristocracia de uma era ditada por oficiais e cavalheiros. É imaginar a realeza e a nobreza num tête-a-tête em festas exclusivas em que se guardavam as danças num bloco de notas e os segredos se sussurravam ao ouvido, protegidos por uma mão trajada a luvas.
Mas pensar em Jane Austen é, também, ler (nas entrelinhas ou não) uma protagonista forte de algumas das maiores obras literárias de todos os tempos. É, também, ler sobre uma personagem principal no feminino que tem uma opinião, que é culta, que não se verga perante as regras da sociedade, que não se contenta e que não se subjuga a um qualquer casamento por conveniência mas luta pelo amor verdadeiro. E quem diz amor, leia-se (nas entrelinhas ou não), liberdade de expressão. Pense-se em Elizabeth Bennet, Emma Woodhouse, Elinor Dashwood, e até, na própria Austen (ser autora, que sacrilégio! Jane começou por publicar as suas obras anonimamente), que, numa época dominada pelos homens, ousaram ser o que não deveriam: elas próprias.
Ficha técnica:
Fotografia de Juankr. Styling de Caterina Ospina.Vídeo de Borja Respal @ The Feelms Studio.Modelos: Antonella Delgado @ Uno Models e Alejandra Velasco @ Sight Management.Cabelos: Matthew Tuozzoli, com produtos Oribe.Maquilhagem: Antonio Romero @ One-Off Artists, com produtos MAC.Diretora de arte: Carlina Conrad.Assistente de fotografia: Javier Román.Assistente de styling: Rubén Cortés.Assistente de maquilhagem: Alex Gancedo.
Editorial realizado em exclusivo para a Vogue Portugal.