Não dá para ir de avião, de barco, ou de carro, nem sequer a pé ou de bicicleta. Não dá para pôr no GPS, ou para ver num mapa, ninguém que lá esteja consegue partilhar a localização. Na Terra dos Sonhos, não há wi-fi, nem 3G, 4G ou sequer um ponto G – bom, talvez se encontre um ponto G.
Não dá para ir de avião, de barco, ou de carro, nem sequer a pé ou de bicicleta. Não dá para pôr no GPS, ou para ver num mapa, ninguém que lá esteja consegue partilhar a localização.
Na Terra dos Sonhos, não há wi-fi, nem 3G, 4G ou sequer um ponto G – bom, talvez se encontre um ponto G. Aquele onde se manifesta o êxtase do subcons- ciente, se aguça a imaginação latente e se libertam os desejos mais profundos. É essa a Terra dos Sonhos, esse limbo onírico onde se encontram os mais reverenciados surrealistas, que emprestam o seu génio como inspiração para as próximas páginas. As tonalidades das pinturas de Max Ernst, os olhares inquietantes na fotografia de Man Ray, os chapéus de coco e silhuetas imóveis de René Magritte e os cenários abstratos de Salvador Dalí. É aqui a Terra dos Sonhos, esse sítio que não é um desti- no, é uma morada constante dentro de nós, cujo código postal revela a criatividade.
Fotografia de Alina Gross. Styling de Gisela Benzenberg.Diretor de fotografia e edição de Fabian Jaschik.Video de Justin Deutscher.