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Following Now: Amandla Stenberg

23 Oct 2018
By Mónica Bozinoski

De atriz a ativista, esta é a história de Amandla Stenberg, uma das vozes mais relevantes, despertas e apaixonantes da nova geração de Hollywood.

De atriz a ativista, esta é a história de Amandla Stenberg, uma das vozes mais relevantes, despertas e apaixonantes da nova geração de Hollywood. 

©Instagram/@amandlasponsored

"Na minha opinião, a diversidade no grande-ecrã é fulcral para a igualdade, porque a indústria do entretenimento e os media têm um papel fundamental na forma como olhamos para o mundo. Se, ao asstires a um filme, fores capaz de sentir empatia por pessoas que têm percursos e experiências diferentes daquelas que tu tens, acho que estás a dar um passo em frente para humanizá-las na tua própria vida". 

Numa primeira análise, pode parecer quase inacreditável que estas palavras tenham sido proferidas por uma jovem de 20 anos, mas foi exatamente isso que aconteceu quando Amandla Stenberg conversou com a edição autraliana da Vogue durante a promoção de The Darkest Minds, um dos mais recentes projetos cinematográficos da atriz para este ano, a par com os filmes The Hate U Give e Where Hands Touch. 

Uma das vozes mais ativas da nova geração de Hollywood, a atriz estreou-se no grande-ecrã em 2011, mas foi na pele de Rue, um ano mais tarde, que o mundo se começou a render aos seus encantos. "Fiz o meu primeiro filme aos dez anos", contou a atriz e ativista a uma plateia atenta no Toronto International Film Festival deste ano. "Foi um desafio muito grande encontrar esse papel, especialmente naquela idade. Era quase impossível descobrir uma personagem que representasse a jovem negra de uma forma interessante, poderosa e multifaceta".

Foi com a trilogia The Hunger Games que Amandla Stenberg percebeu que havia uma porta aberta. "Acho que li os livros umas cinco vezes", contou a atriz. "Fiquei fascinada por perceber que existia uma personagem que era importante não só para a história, mas também para o significado que a mesma queria transmitir, e que essa personagem era descrita no livro como tendo 'uma pele negra de cetim'. Quando soube que havia planos para um filme, pensei, 'uau, este é um dos poucos papéis que existe para mim'". 

Mónica Bozinoski By Mónica Bozinoski

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