Na hipótese remota do criador italiano ser conhecedor da literatura portuguesa, temos a certeza que a frase que iria utilizar seria: “tenho em mim todos os sonhos do mundo.”.Porque se há coisa que Valli sabe fazer é criar coordenados dignos dos sonhos mais belos.
Na hipótese remota do criador italiano ser conhecedor da literatura portuguesa, temos a certeza que a frase que iria utilizar seria: “tenho em mim todos os sonhos do mundo.”. Porque se há coisa que Valli sabe fazer é criar coordenados dignos dos sonhos mais belos.
© ImaxTree
“Há um sentimento muito forte de juventude nesta Alta-Costura. As gerações mais novas compram Couture, um pouco por todo o mundo, e isso é muito gratificante e inspirador.”, comentou o designer no backstage do desfile, que teve lugar no Pavillon Gabriel, numa das ruas paralelas aos Champs-Élysées.
Antes dos vestidos volumosos entrarem em cena - aqueles que têm o poder de fazer inveja a um mil-folhas - Giambattista abriu este desfile com um look total em preto: um top com forma de laço, umas calças de cintura subida e um véu em tule. Seguiram-se as propostas de cocktail, os midi dresses, os vestidos compridos, novas versões dos power suits, alguns desenhos em formato de sereia e, claro, os tão aguardados vestidos com metros e metros de tule nas mais variadas cores: do verde ao cor-de-rosa vibrante, sem esquecer o tradicional preto e branco.
Para esta apresentação, à parte do adorado tule, os materiais recaíram no chiffon de seda, nas rendas chantilly e nas peles e pelos artificiais. As silhuetas são atrevidas e divertidas, bem ao estilo da maioria dos compradores de Valli.