Uma viagem pelos arquivos da Casa francesa resultaram numa coleção que evocou a elegância da década de 60 e a irreverência do século XXI.
Uma viagem pelos arquivos da Casa francesa resultaram numa coleção que evocou a elegância da década de 60 e a irreverência do século XXI.
© ImaxTree
A Semana de Moda de Alta-Costura arrancou ontem, 1 de julho, na Cidade Luz, e o pontapé de saída não poderia ter sido mais certeiro. Clare Waight Keller, a primeira mulher a assumir o cargo de criativa na etiqueta francesa, inspirou-se nos desenhos de Hubert de Givenchy, que partiu no passado mês de março, para apresentar a coleção de inverno da linha artesanal.
“O legado de Givenchy é algo que precisava de ser celebrado. Todos conhecem o trabalho que fez com Audrey Hepburn, contudo as capas, os peekaboos ou a arquitectura parecem não ser tão reconhecidos. Foi uma viagem incrível descobrir e reinterpretar estes designs à minha maneira.”, confessou Clare, no backstage, à Vogue norte-americana.
O resultado desta viagem não poderia ter sido melhor: na passerelle, desfilaram silhuetas clássicas com um twist contemporâneo e propostas exuberantes que, certamente, terá oportunidade de ver nas red carpet dos eventos mais badalados da indústria da Moda; a paleta de cores passou pelos clássicos preto e branco, recebendo alguns apontamentos de cor em roxo, azul, laranja e os cintilantes dourados e prateados.
Num desfile onde Hubert foi o grande homenageado, há um outro nome que fez parte da marca e ajudou ao seu crescimento, Audrey Hepburn. A atriz belga está no imaginário de cada um, graças ao vestido preto que usou em Breakfast at Tiffany’s (1961), por isso, as modelos desfilaram ao som de Moon River, a música que Hepburn interpretou na película de Blake Edwards.