"Endless" denomina o desfile de silhuetas helénicas de Inês de Oliveira.
Endless denomina o desfile de silhuetas helénicas de Inês de Oliveira.
© Ugo Camera/Modalisboa
As esculturas gregas e neoclássicas servem de referência para a época quente da criadora. A sua atmosfera formal de equilíbrio e harmonia traduz-se, em particular, "nas formas naturalistas, serenidade expressiva, proporção e representação das vestes em pregueados finos que deixavam enigmaticamente antever as formas do corpo." Uma interpretação que surge com uma pequena ajuda dada pela linguagem atual do artista Daniel Arsham, que ajuda a inspirar" esta base conceptual ao trazer contemporaneidade e confrontar expectativas de espaço e forma".
O resultado destas variáveis na fonte de referências significa uma silhueta longilínea, cintada e evasé, com foco nos detalhes franzidos e assimetrias, em tonalidades cerâmicas como o branco, o mármore creme, o cobre, o barro, o carmesim, o azul pedra e preto. A preferência pela fluidez é obvia e expectável, pela inspiração, e é conseguida pelo recurso à leveza de materiais como seda e algodão.
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