Só se quisermos: a nova ferramenta de subscrições será opcional e cobrirá conteúdos adicionais.
Só se quisermos: a nova ferramenta de subscrições será opcional e cobrirá conteúdos adicionais.
Fotografia de Elio Nogueira. Vogue Portugal, julho/agosto 2021
Fotografia de Elio Nogueira. Vogue Portugal, julho/agosto 2021
Foi através de um comunicado realizado no passado dia 19 de janeiro que a Meta, empresa detentora de redes sociais como o Instagram, Facebook e WhatsApp, anunciou uma nova ferramenta que poderá vir a mudar a forma como usamos o Instagram. São as Instagram Subscriptions.
O mesmo comunicado serviu para anunciar o início de um processo de testagem que irá reunir uma amostra de contas selecionadas, todas localizadas nos Estados Unidos da América, em que os criadores de conteúdo poderão estabelecer um preço mensal para a visualização de conteúdos adicionais, como diretos e stories.
Conteúdos adicionais, sim: não será obrigatório pagar esse valor para continuar a aceder às nossas contas de Instagram favoritas. Tal como não será preciso pagar para publicar ou aceder de forma geral ao Instagram, esta continuará uma plataforma gratuita.
O objetivo das Instagram Subscriptions prende-se simplesmente com dar uma oportunidade aos criadores de monetizarem aquilo que já faziam de forma gratuita. É uma ferramenta opcional e trará outras vantagens para os criadores, como identificar rapidamente os utilizadores que se encontram subscritos aos seus conteúdos – irá aparecer um sinal indicativo dessa mesma subscrição sempre que um utilizador enviar uma mensagem ou comentar nas fotos do seu criador de conteúdo favorito.
As subscrições podem ser uma novidade para esta plataforma, mas estão longe de ser uma estreia na indústria. Em 2020, Mark Zuckerberg lançou as Facebook Subscriptions como forma de apoiar os criadores de conteúdo e pequenos negócios que se encontravam a sofrer financeiramente com a pandemia, e o mesmo modelo já se encontrava replicado noutras plataformas, como é o caso do Patreon, em que os utilizadores só conseguem aceder ao conteúdo publicado se pagarem um valor mensal definido pelo artista ou influencer que o publica.
Embora já se encontre ativo desde 2013, o Patreon apenas começou a crescer em volume de utilizadores nos últimos anos, coincidindo com o crescimento do fenómeno dos influencers. Fartos de produzirem conteúdo de forma inteiramente gratuita, muitos criadores – e artistas, principalmente no período pandémico, com o fecho dos seus principais meios de exposição – mudaram-se para plataformas em que as suas publicações eram remuneradas, como é o caso do já referido Patreon, mas até mesmo do YouTube, ou, mais recentemente, do TikTok.
Tendo em conta esta tendência, era uma questão de tempo até que a empresa Meta aplicasse o modelo de subscrições às suas plataformas, até porque estas continuam a ser o local em que se encontra o maior número de utilizadores. Depois do Facebook, bastaram dois anos até vermos o mesmo replicado no Instagram.
Ainda não se sabe quando esta ferramenta deixará de ser um projeto para estar disponível de forma generelizada, tal como não sabe quais serão os requisitos para os criadores de conteúdo a poderem ativar. Até lá, será possível acompanhar o desenvolvimento das Instagram Subscriptions já disponíveis nas seguintes contas: @alanchikinchow, @sedona._, @alizakelly, @kelseylynncook, @elliottnorris, @jordanchiles, @jackjerry, @bunnymichael, @donalleniii e @lonnieiiv. Basta atualizar a aplicação para a sua versão mais recente.
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