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Islândia é o primeiro país a proibir diferença salarial

05 Jan 2018
By Rui Matos

Katrín Jakobsdóttir é a líder da ilha nórdica onde pagar mais aos homens do que às mulheres dá multa.

Katrín Jakobsdóttir é a líder da ilha nórdica onde pagar mais aos homens do que às mulheres dá multa.

© Getty Images
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A luta pela igualdade de género está no bom caminho, pelo menos na Islândia, o primeiro país a decretar uma lei que proíbe as empresas de pagar mais a um homem do que a uma mulher caso ambos exerçam as mesmas funções. A legislação foi aprovada a 8 de março de 2017, no Dia Internacional da Mulher, e entrou em vigor no primeiro dia de 2018.

As empresas públicas ou privadas, com pelo menos de 25 trabalhadores, são obrigadas a apresentar um certificado oficial, declarado por um inspetor externo, de como vão cumprir esta política de igualdade. “As diferenças salariais entre homens e mulheres são, infelizmente, uma realidade no mercado de trabalho islandês e está na hora de tomar medidas radicais.” afirmou, ao diário britânico The Guardian, Thorsteinn Viglundssonm, ministra da Igualdade e Assuntos Sociais da Islândia. Esta medida nasce da intenção de, até ao ano de 2022, acabar totalmente com a diferença salarial.

O país nórdico serve de casa a 323 mil indivíduos e foi considerado pelo World Economic Forum, em 2017, como o país onde existe uma maior igualdade de género em questões laborais. Esta é uma posição que a Islândia mantém há 9 anos.

Katrín Jakobsdóttir, primeira-ministra e líder do Movimento Esquerda-Verde, tem 41 anos e, em 2016, foi considerada a figura política de maior confiança pela população islandesa.

Rui Matos By Rui Matos

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