Foi uma das primeiras damas mais emblemáticas da história norte-americana. Fora da política foi, e continua a ser, uma das mulheres mais icónicas em matéria de estilo. A Vogue revisitou dez coordenados de Jackie Kennedy que poderiam viver, ainda hoje, no nosso guarda-roupa.
Foi uma das primeiras damas mais emblemáticas da história norte-americana. Fora da política foi, e continua a ser, uma das mulheres mais icónicas em matéria de estilo. A Vogue revisitou dez coordenados de Jackie Kennedy que poderiam viver, ainda hoje, no nosso guarda-roupa.
©Getty Images; Montrose
Nasceu a 28 de julho de 1929 em Southampton, Nova Iorque. Como qualquer história, a de Jacqueline Lee Bouvier é feita de linhas e entrelinhas, de uma infância passada entre o hipismo, a leitura, a pintura e a escrita, sem esquecer a educação de excelência, que culminou na Universidade George Washington, onde completou uma graduação em Literatura Francesa.
Em 1951, Jackie Kennedy, como ficaria para sempre conhecida, conseguiu o seu primeiro emprego como "Inquiring Camera Girl" para o jornal Washington Times-Herald, que a levava a viajar pela cidade, fotografar as pessoas que encontrava, e colocar-lhes questões sobre os assuntos na agenda do dia, para depois escrever as suas respostas numa coluna no jornal. Foi durante essa altura que conheceu John F. Kennedy, um congressista que viria a ser eleito senador de Massachusetts pouco tempo depois do primeiro encontro entre ambos.
Um ano mais tarde, a de 12 de setembro, Jackie Kennedy e John F. Kennedy deram o nó que, oito anos mais tarde, viria a tornar Jackie num nome sinónimo de Primeira Dama dos Estados Unidos da América. O papel foi assumido entre a graciosidade e o sentido de dever inato para com o seu país, sem nunca esconder que a sua primeira prioridade era, contudo, ser uma esposa e uma mãe devota: a história conta que Jackie terá dito a um jornalista que "se não fizeres um bom trabalho a educar os teus filhos, não acho que qualquer outra coisa que possas fazer bem tenha algum significado".
Ao lado do marido, Jackie Kennedy trouxe um espírito jovem e renovado à Casa Branca, um espaço que ambos consideravam essencial para celebrar a história, a cultura e os marcos do país. Planeou jantares e eventos importantes na residência mais emblemática dos Estados Unidos da América, juntando artistas, escritores, cientistas, poetas e músicos a figuras políticas. Com a sua elegância e graciosidade, visitou os mais diversos países em representação dos Estados Unidos, algo que não passou despercebido.
"Muito de vez em quando, existirá uma pessoa que conseguirá captar a imaginação das pessoas em todo o mundo. Foi isto que conseguiu fazer; e o mais importante é que, através da sua graciosidade e tato, conseguiu transformar esta rara conquista num importante recurso para a nação", escreveu Clark Clifford, um respeitado advogado e conselheiro de Kennedy, num bilhete de agradecimento à primeira dama.
O seu legado atravessou a política e a família, e marcou, de um modo tão intemporal como icónico, o mundo da Música, do Cinema e da Moda. Para trás, Jackie Kennedy deixou-nos alguns dos looks mais reconhecidos e inesquecíveis: do fato cor-de-rosa com assinatura Chanel, passando pelos mais diversos coordenados em todos os tons do arco-íris, do verde ao vermelho, passando pelo branco ou pelo amarelo, sem nunca esquecer os acessórios, fosse um clássico chapéu preto ou um colar de pérolas statement, tornou-se num dos nomes mais influentes quando o assunto é estilo pessoal.
Entre uma longa saia amarela, os óculos de sol escuros e oversized, o clássico trench coat ou o lenço posto à cabeça, conjugado com a simplicidade e elegância de um fato azul, estes são os dez coordenados de Jackie Kennedy que usaríamos ainda hoje, sem pensar, hesitar ou questionar.
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