Será a fuga da realidade uma mentira? Será que fugimos à realidade para criarmos uma nova realidade? As questões que João Magalhães levanta ganham vida em I lie everytime I have to, a coleção para a primavera/verão 2021.
Será a fuga da realidade uma mentira? Será que fugimos à realidade para criarmos uma nova realidade? As questões que João Magalhães levanta ganham vida em I lie everytime I have to, a coleção para a primavera/verão 2021.
“Quando passamos mais tempo em casa voltamo-nos para dentro,” começa por explicar o designer, em comunicado. “Asflores foram importantes para mudar a energia à minha volta e também me inspiraram para voltar a pintar. Redescobri álbuns antigos, música e filmes da adolescência. Quando não encontramos inspiração no exterior, quando esses elementos nos são retirados, voltamos às memórias, que também nos trazem influências mais emocionais.” Impossibilitado de viajar ou de visitar exposições, Magalhães encontrou em sua casa um novo conceito de tempo e de espaço que lhe deu uma coleção muito coesa, dentro do seu universo über-frenético.
Portugal foi uma grande inspiração para esta coleção, em especial a temporada que o criador passou no Minho. “Tive a consciência de que é importante valorizar o que nos é próximo - os lugares e as pessoas,” explicou João. “A beleza das serras, da Natureza, do vazio. É quase uma fantasia. Às vezes não nos apercebemos de que está tão perto porque olhamos com a perspetiva errada.”
A intervenção da serigrafia manual na ganga, uma colaboração com Francisca Fafe; as peças em pele vegan estão de volta em tons pastel; os padrões digitais são uma colaboração com Guilherme Curado e os acessórios foram criados por Graça Côrte-Real. Assim foi a passerelle de João Magalhães que contou ainda com a pariticipação de Mirai.
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