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Ainda não é conhecido o seu sucessor.
Uma década depois de ter assumido o papel de diretor criativo da Maison Margiela, Galliano despede-se da casa de Moda. Num comunicado partilhado no Instagram, mostra-se sobretudo grato por ter reencontrado a sua voz criativa, agradecendo ao seu atelier e a Renzo Rosso, presidente do grupo OTB, ao qual pertence a maison: “o meu coração inunda-se de gratidão e a minha alma sorri”, partilha.
Assinalando também 14 anos de sobriedade, Galliano refletiu sobre o seu tempo na Margiela com graciosidade, escrevendo: “Gratidão à minha família da Moda por este momento criativo que salvou vidas e pelo lugar seguro que construímos juntos. As minhas equipas, cujo apoio tem sido terno e corajoso, caminharam comigo ao longo deste caminho estreito até ao aqui e agora.”
Para muitos, a saída do criativo britânico foi esperada. A especulação sobre a sua partida da marca estava a circular há meses e há quem acredite que poderá regressar à Dior, a casa do LVMH que abandonou em 2010. Na declaração, Galliano fez referência aos “rumores” sobre o seu futuro, afirmando que “quando chegar a altura certa, tudo será revelado”. Acredita-se que o designer, que se estreou na marca em 2014, estava a chegar ao fim de um contrato de cinco anos e que optou por não o renovar.
Quanto ao próximo capítulo de Galliano, ainda nada foi confirmado, mas o seu impacto na Maison Margiela e na Moda continuará a ser inegável. O tão aclamado desfile Maison Margiela Artisanal, em janeiro deste ano, marcou um ponto alto na sua trajetória e deixou a indústria da Moda (ainda mais) rendida ao seu trabalho.