Pode já ter recebido um Óscar, uma Palme d’Or e um Golden Globe, mas Julianne Moore merece também ser reconhecida pela sua elegância e estilo. A Vogue reuniu os melhores momentos de estilo da atriz norte-americana.
Pode já ter recebido um Óscar, um Palme d’Or e um Golden Globe, mas Julianne Moore merece também ser reconhecida pela sua elegância e estilo. A Vogue reuniu os melhores momentos de estilo da atriz norte-americana.
© Getty Images
Foi Amber Waves, a veterana da indústria pornográfica, em Boogie Nights (1997); deu vida à artista erótica Maude Lebowski no filme de culto The Big Lebowski (1998); e já representou uma agente do FBI em Hannibal (2001). Julianne Moore nunca jogou pelo seguro e é conhecida por ser uma das vozes mais ativas no que diz respeito ao tema dos abusos sexuais, apoia o movimento #MeToo e está na linha da frente de várias campanhas para os direitos de igualdade e para o controlo das armas nos Estados Unidos da América. Uma tomada de posição que assume sem descurar a sofisticação e elegância que lhe são inatas.
A carreira de atriz de Julianne Moore teve o pontapé de saída quando estava na casa dos 30 e, nas primeiras aparições que fez na red carpet, optou por vestidos monocromáticos e alfaiataria - como foi o caso do tailleur cinzento que levou à estreia de Diabolique, corria o ano de 1996, ou então o vestido branco que usou nos Óscares de 1998. Nos últimos anos, assumiu uma infinidade de papéis principais e o seu estilo na passadeira vermelha seguiu a sua carreira, com silhuetas mais ousadas, um maior espectro colorido e apontamentos diferentes. A interpretação em Still Alice (2014) rendeu-lhe um Óscar, um BAFTA, um Critics Choice Awards, um Golden Globe e um SAG Award. Para aceitar todos estes prémios, Moore empolgou-se com Chanel, num coordenado feito à medida; lantejoulas da cabeça aos pés, cortesia da Givenchy; e um vestido vermelho do norte-americano Tom Ford. Estas serão, sem dúvida, as três etiquetas favoritas de Julianne Moore, sendo que não dispensa um vestido Valentino, como aquele que usou no Festival de Cinema de Veneza, em 2017, ou então um mini-vestido Calvin Klein, como o que levou à Met Gala em 2017.
O Festival de Cinema de Cannes foi palco de alguns dos seus principais momentos de estilo: Christian Lacroix, em versão renascentista, 2008; o vermelho de Givenchy com uma capa forrada a penas, 2018, e um Saint Laurent impressionante em tons de preto com corte assimétrico, também em 2018. A escolha mais ousada? Um vestido lilás feito por Raf Simons na Dior no ano de 2013 - a escolha não angariou unanimidade por parte da crítica, mas a confiança com que usou a criação provou que Julianne Moore pode tudo.
No próximo ano, Moore começa a gravar a biopic My Life On The Road, onde vai interpretar Gloria Steinem, ativista pelos direitos das mulheres. É um papel que se alinha com as motivações pessoais da atriz - que apoia não só a Planned Parenthood, mas também variadas outras causas como a luta pelos direitos homossexuais. É provável que encontre Julianne Moore numa marcha e, no momento a seguir, numa entrega de prémios. Em equações de estilo, para o seu trabalho como ativista, a atriz deixa de lado a Alta-Costura e opta por visuais mais descontraídos como um par de jeans, um t-shirt e um gorro. Ainda assim, não perde a sofisticação que lhe é tão característica.
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