Mais do que uma fragrância, La Vie est Belle L’Elixir é uma declaração de intenções. Na sua forma mais ousada e contemporânea, esta fragrância Lancôme celebra o amor-próprio como gesto radical e a felicidade como escolha pessoal.
Há transformações que não se anunciam. Instalam-se em gestos subtis, num olhar mais seguro, num silêncio que já não recua, mas afirma. Assim se revela La Vie est Belle L’Elixir, de Lancôme: não apenas como uma reinvenção, mas como uma afirmação - de liberdade, de identidade, de uma felicidade que não age com discrição.
Intenso, viciante e inegavelmente contemporâneo, este novo Eau de Parfum propõe, através do aroma, um abandono consciente de todas as concessões, dando lugar à fidelidade em relação ao que se é, ao que se sente, ao que se escolhe. Na fórmula, essa filosofia ganha textura e presença: o acorde licoroso de framboesa funde-se com a suculência da pera, a frescura da bergamota e a energia luminosa da tangerina verde. No coração, a assinatura olfativa revela-se em camadas: o absoluto de folha de violeta, sofisticado e aveludado, dança em harmonia com a rosa, numa combinação inesperada. A base, onde o cacau e a camurça se encontram com o almíscar e o benjoim, oferece profundidade, sensualidade e um efeito de segunda pele.
Assinada pelos mestres perfumistas Antoine Maisondieu e Christophe Raynaud, esta criação presta homenagem à icónica fragrância de 2012 - onde a íris era protagonista - mas troca a doçura da promessa pelo magnetismo da certeza. Como uma reinterpretação moderna da violeta, nas palavras de Raynaud, La Vie est Belle L’Elixir apresenta "uma composição onde cada material responde ao outro como um igual, com a mesma intensidade na mais pura autoexpressão". O resultado final é uma fragrância floral gourmand envolvente e memorável e, sobretudo, viciante.

Esta mesma tensão entre delicadeza e força reflete-se no frasco, concebido por Suzanne Dalton como uma peça escultórica de presença tátil e visual. O famoso sorriso de cristal da linha original surge agora gravado no vidro não só como detalhe decorativo, mas como assinatura identitária. As curvas suaves fundem-se com ângulos definidos, num equilíbrio entre feminilidade e estrutura, entre leveza e poder.

Também a nova campanha, realizada por Damien Chazelle, acrescenta uma dimensão cinematográfica a este universo. A câmara acompanha Julia Roberts, rosto da fragrância, com uma delicadeza quase coreográfica onde a atriz surge como mulher plena, real, luminosa, no controlo do seu próprio enredo. O tempo abranda, suspende-se, e a imagem transforma-se numa metáfora: a de quem não hesita, não recua, mas, em vez disso escolhe. E, ao escolher-se, tudo se redefine.
Most popular

.png)
.png)
Relacionados
.png)
Perfumes: 7 fragrâncias cientificamente concebidas para aumentar a autoconfiança
11 Apr 2024
.jpg)
Nascido nos bastidores: Esta é a história do creme que captura a magia num frasco
15 Oct 2024
.jpg)