Nicolas Ghesquière regressa às raízes de Paris e traz uma alta sociedade que se expressa através de uma nova Belle Époque, um tributo a essa época cheia de vida em que a capital francesa respirava puro encantamento em cada esquina.
Nicolas Ghesquière regressa às raízes de Paris e traz uma alta sociedade que se expressa através de uma nova Belle Époque, um tributo a essa época cheia de vida em que a capital francesa respirava puro encantamento em cada esquina.
© ImaxTree
Encerrar um ciclo de Semanas de Moda não é tarefa fácil, mas há várias estações que Ghesquière assume essa função. Depois de Nova Iorque, Londres, Milão e uma intensa semana em Paris, os editores de Moda já só anseiam pelo regresso a casa, mas todo o possível cansaço é dissipado assim que se ruma aos jardins do Museu do Louvre para mais uma apresentação da Louis Vuitton.
O designer francês tem uma visão muito futurista, mas ainda assim as suas propostas têm uma grande inspiração no passado. Para o outono/inverno 2019 levou-nos até à década de 80, mas anteriormente já haviamos viajado com até ao século XVIII. Ontem, em Paris, foi a vez de regressar à Belle Époque. “É uma parte da história francesa que é muito interessante a nível artístico, cultural, no que diz respeito à emancipação feminina e, claro, na literatura com Proust”, contou Nicolas à Vogue norte-americana.
Na passerelle, os coordenados evocaram referências ao dandismo na alfaiataria, ao movimento artístico Art Nouveau e ainda aos bordados. Houve também espaço para saias-abelha, camisas sem gola, mangas em balão e silhuetas dos anos 60. Enquanto eram apresentadas as novas propostas, no fundo podia ver-se uma projeção da artista Sophie a cantar uma versão prolongada de It’s Okay to Cry, especialmente feita para o desfile com a participação de Woodkid.
Veja, ou reveja, os principais desfiles das Semanas de Moda referentes à primavera/verão 2020 na categoria Coleções.
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