Como uma cereja no topo do bolo, o criador português fez as honras da noite e fechou o segundo dia da 51ª edição da ModaLisboa.
Como uma cereja no topo do bolo, o criador português fez as honras da noite e fechou o segundo dia da 51ª edição da ModaLisboa.
© Ugo Camera/ModaLisboa
Depois de nos ter feito viajar pelos anos 60 com as suas propostas para o outono/inverno 2018, Luís Carvalho mudou de direção e apontou a mira para Oriente com a coleção Cherry. Símbolo de doçura, sensualidade, juventude e longevidade, mas também de um certo erotismo associado à sua tonalidade e forma, a cereja foi o ponto de partida do criador português para a próxima estação quente: uma inspiração que se traduziu numa variedade de estampados de desejo, e na utilização da sua silhueta como forma de construção de alguns dos moldes e detalhes da coleção.
Ao som de uma versão sonhadora de Can't Help Falling In Love, fruto de uma colaboração com os D'Alva, que ecoava pelas quatro paredes do Pavilhão Carlos Lopes com uma calma desconcertante, o designer brincou com as silhuetas num jogo de contrastes entre fluido e estruturado, micro e XL, reto e oversized, materializadas numa paleta de cores e numa escolha de materiais que se manteve fiel à sua inspiração primordial: os vermelhos, o azul céu e o verde seco foram as grandes apostas de Luís Carvalho, aliados a materiais como tafetá, crepes e cetins de seda.
Da cereja para a cerejeira, o segundo ponto de inspiração do criador português para a próxima estação estival, a aura mais oriental da coleção Cherry fez-se sentir não só no look de Beleza escolhido, uma referência à figura da geixa com um twist contemporâneo que não passou despercebido, mas também na presença de diversos quimonos e silhuetas mais cintadas, que nos transportaram diretamente para os tradicionais trajes nipónicos.
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