John Galliano continua a ser inspirado por quem se recusa a viver segundo os padrões impostos pela sociedade.
John Galliano continua a ser inspirado por quem se recusa a viver segundo os padrões impostos pela sociedade.
© Maison Margiela
“A ideia de que uma peça de roupa pode ter a memória de outra peça de roupa dentro dela”, este foi o conceito por detrás da última apresentação da etiqueta francesa, acabando por se materializar em coordenados berrantes e arrojados, nada a que Galliano já não nos tenha habituado.
Para a próxima estação fria, o criador evocou a tão controversa coleção Clochard que apresentou na primavera de 2002 na francesa Christian Dior, atualizando-a através dos materiais que utilizou. Deixou os tecidos mais nobres, a que tinha acesso, para utilizar uma mistura de matérias-primas como a seda chinesa alcochoada, o pelo de cabra, as penas e o neoprene estampado.
Silhuetas disformes, volumes mais do que exagerados e mais do que um bom par de sobreposições completaram a história que John contou nesta última apresentação.
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