Vestidos em pele, clutches em forma de biker jackets, jardineiras repletas de cristais - a Moschino [tv] H&M prepara-se para quebrar a internet. Mas antes, Jeremy Scott fala em exclusivo com a Vogue.
Vestidos em pele, clutches em forma de biker jackets, jardineiras repletas de cristais - a Moschino [tv] H&M prepara-se para quebrar a internet.
“Eu basicamente fiz a maior encomenda pessoal de sempre", brinca Jeremy Scott, sobre o investimento que fez nas suas peças favoritas da designer collaboration da marca sueca que se avizinha. Durante os fittings na sede nova-iorquina da H&M, para o desfile que entretanto se realizou no Pier 36, em Manhattan, esta quarta-feira 24 de outubro, o criador equilibra a conversa com a Vogue com a capacidade de aprovar fabulosos, audazes, por vezes muito cintilantes e definitivamente divertidos looks usados por uma atraente modelo vestido com o styling de Carlyne Cerf de Dudzeele, também a trabalhar arduamente no gabinete adjacente. "Estou também a pensar egoisticamente nas coisas que quero usar", acrescenta, enquanto aponta para um charriot atrás de nós. "As jardineiras com cristais, que mal posso esperar para usar no jogging, mesmo apenas o logo MTV, o fato de treino com o hoodie. O dia todo, a noite toda, funciona sempre."
No final do dia, a mais recente parceria da H&M é tanto sobre Scott como sobre a emblemática casa fundada em 1983 por Franco Moschino. "Pessoalmente, apenas queria fazer a coleção o mais Jeremy Scott para Moschino possível.", diz. A linha traz uma mistura - ou "festa", como diz Scott - exuberante das suas assinaturas, como cartoons da Disney, puffers com um cunho streetwear e muitos elementos "bling-bling", mas também clássicos da era Moschino, como o print de CDs da década de 90.
"Tratei esta colaboração como se fosse mais um desfile que estava a fazer este ano, não quis dar uma de 'bem, podes ter isto, mas não isto", explicou Scott sobre sempre criar uma linearidade de autênticas referências Moschino a cada estação. "Queria que tivesse fôlego próprio, para que pudesses criar um verdadeiro look Moschino".
Ann-Sofie Johansson, Creative Adviser da H&M, ficou impressionada pela vontade de Scott em partilhar designs de assinatura da Casa de Moda numa gama de preços mais acessíveis. "Eles foram de facto muito generosos com o logo da marca e as suas peças icónicas, como o vestido em pele e a pequena carteira biker jacket", afirmou.
Numa determinada altura, o belo modelo desfila pela passerelle fictícia nas supra-citadas jardineiras com uma gigantesta carteira em formato cadeado, que é uma impressionante reprodução de um acessório nunca foi produzido da coleção de inverno 2015 de Scott. Originalmente, queria comercializá-la, mas não conseguiu arranjar forma de criá-la de forma a que o valor final fosse aceitável (para uma peça de designer). Mas a astuta equipa da marca de fast fashion sueca conseguiu arranjar maneira de recriá-la de fora mais leve - em custos também - para chegar às prateleiras por apenas €249. "Queria que algumas das coisas fossem ressuscitadas para que os fãs pudessem sentir essa excitação.", termina Jeremy.
A colaboração não é apenas uma celebração para os fãs da Moschino (e de Scott), mas também uma celebração de inclusão e representação, tal como visto no incrivelmente diverso e dinâmico casting do lookbook, que nem foi um esforço concertado para tal, é apenas uma extensão de Scott, dos seus valores e do seu próximo - e sempre fabuloso - círculo.
"Não pensei nisso ao início como algo de diversidade. Pensei nestas pessoas que adoro e como queria celebrar com elas. Depois, quando olhei no final, percebi que a abrangência era imensa.", confessa, sobre o lineup que inclui a modelo dominicana Dilone, a transsexual Teddy Quinlivan, Aquaria (que venceu a temporada 10 da RuPaul's drag Race), a sua assistente japonesa Sakura Bready e o seu melhor amigo e diretor da comunicação e PR da marca, Pablo Olea (natural do Chile).
"Fez-me feliz fazê-lo porque é verdade que nem toda a gente tem uma luzinha a brilhar por cima deles", acrescenta Scott.
O brilho é especialmente forte quando tem a mão da stylist Cerf de Dudzeele, famosa tanto pelo seu talento como pela sua noção distinta de estética de streetwear. “Eu vejo a modelo, brinco com as minhas cores e começo a pintar. É por isto que sou reconhecida", diz sobre enaltecer a individualidade de cada modelo através das peças Moschino [tv] H&M.
Além disso, a coleção fala-lhe a um nível pessoal. "Tu queres usar estas cores. É street. Sempre fiz street style toda a minha vida, é por isso que estou obcecada por esta coleção", confessa Cerf de Dudzeele, parcial aos looks em preto e dourado da Moschino. E não se acanha de partilhar quem lhe deu mais prazer vestir: "eu adoro jogar com as roupas na Dilone, porque ela tem aquele look de agora. Ela é moderna". Sobre o cão, preferiu não comentar.
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