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Nas bancas: Vogue abril 2018

03 Apr 2018
By Vogue Portugal

"Words" não é só uma chamada de capa. É uma revista inteira.

"Words" não é só uma chamada de capa. É uma revista inteira.

Editorial com realização de Jan Kralicek e fotografia de Marek Micanek
Editorial com realização de Jan Kralicek e fotografia de Marek Micanek

À primeira vista

Na Vogue de abril homenageamos as escritoras mais relevantes da História e da atualidade. Do estilo às palavras, percorremos o guarda-roupacasasvícios, obras e curiosidades de nomes como Agatha Christie, Jane Austen, Agustina Bessa-Luís, Virgina Woolf, Marguerite Duras, Joan Didion, Françoise Sagan, Patricia Highsmith e Susan Sontag. A lista estende-se a uma infinidade de nomes da literatura assinada no feminino (nunca são demais), mas também aquelas que escolheram fazer da palavra escrita profissão, como as jornalistas Anabela Mota Ribeiro, Anabela Becho, Lisa Armstrong, Sarah Mower e Adrienne Miller, e aquelas que sem nunca terem escrito uma linha, usam a sua imagem pública para promover o dom da palavra. É o caso de @betweentwobooks, o book club de Florence Welch, um dos que consta na nossa seleção dos melhores clubes de leitura online que encontrará nas páginas de Lifestyle da Vogue

E na Moda, qual o resultado quando as palavras valem mais do que mil imagens? As coleções do próximo verão, bem como as do inverno passado e futuro, transformaram-se em gritos de guerra de caracteres alinhados naquilo que é o pensamento político, ativista ou simplesmente o mood da temporada. Katharine Hamnett, a criadora das slogan t-shirts fala com a Vogue Portugal sem papas na roupa.  Já no universo da Beleza, pusemos os óculos e investigámos os melhores exercícios de maquilhagem para que o acessório de leitura seja também um plus de estilo. E para as aficionadas, tanto para as que precisam de um dicionário para descodificar tudo o que se passa numa prateleira da Sephora, reunimos os termos imprescindíveis num glossário de Beleza made in Vogue.

Esq:Still life com realização de Ana Caracol e fotografia de Pedro Ferreira. Drt:Editorial com realização de Nelly Gonçalves e fotografia de Frederico Martins.
Esq:Still life com realização de Ana Caracol e fotografia de Pedro Ferreira. Drt:Editorial com realização de Nelly Gonçalves e fotografia de Frederico Martins.

Ler devagar

“Nenhum psicólogo ou neurologista me explicou melhor do que García Marquez o que é a solidão; nenhum advogado, jurista, juiz conseguiu fazer-me compreender como Kafka ou Camus a invencibilidade do sistema perante a pequenez do individuo; nenhum jornal ou telejornal me alertou para a cegueira moderna como Saramago. Não se conhece nenhum escritor que tenha escrito sobre a morte, estando morto. Mas pergunto-me quantas vezes teve de morrer Eugénio de Andrade para escrever: “Neste país/ onde se morre de coração inacabado/ deixarei apenas três ou quatro sílabas/ de cal viva junto à água”, questiona Filipa Martins, uma das escritoras que empresta o seu pensamento e palavras ao artigo Afloração da alma, que explora a escrita como catarse. Da psiquiatria à biblioterapia, disparámos em todas as direções em busca da resposta à questão: afinal, a palavra é feita de luz ou de sombra? 

Quando Luís de Camões escreveu que o amor é fogo que arde sem se ver poderia estar muito bem só a falar de poesia. Arte maior, fez-nos ir ao encontro de quem a escreve, pensa e vive. Dois nomes de gerações opostas emergem para dar voz à palavra: Maria Teresa Horta e Matilde Campilho, em duas entrevistas exclusivas para a Vogue. E porque as palavras não se medem aos palmos, também abrimos espaço à literatura infantil,  recordando memórias de infância com Alice Vieira, Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, Isabel Minhós Martins e Margarida Fonseca Santos.

Esq:Still Life com realização de Ana Trancoso e fotografia de Pedro Ferreira. Drt:Editorial com realização de Cláudia Barros e fotografia de Branislav Simoncik.
Esq:Still Life com realização de Ana Trancoso e fotografia de Pedro Ferreira. Drt:Editorial com realização de Cláudia Barros e fotografia de Branislav Simoncik.

É com enorme prazer que as páginas da Vogue recebem as declarações de amor exclusivas de Tony Parson, Valter Hugo Mãe e Duarte Harris às escritoras das suas vidas. Ainda nesta edição, a escritora Carla Pais narra o desafio de escrever o seu primeiro romance, ao mesmo tempo que uma escritora anónima relata as peripécias de escrever sem nome próprio, condição do trabalho como ghost writer

“Era uma vez”: as palavras mágicas que criam estórias e retratos do mundo, também quando o assunto é Moda. O debate da roupa como reflexo da sociedade não é de agora e há tanto de imagens quanto de looks que o comprovam (pista: o revenge dress da Princesa Diana).

“Nunca compreenderás realmente uma pessoa até que consideres as coisas do seu ponto de vista. Até que entres dentro da sua pele e dês umas voltas com ela”, o romance de Harper Lee, Por favor Não Matem a Cotovia fala dos anos da Depressão ou dos de agora. Amor, justiça e o lado bom da vida vista pela olhos de uma criança são retratados no editorial de Moda da Vogue com realização de Cláudia Barros e fotografia de Branislav Simoncik.

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