Verão é sinónimo de silly season? Então que seja.
Para quê remar contra a maré quando todas as ondas de criatividade desta estação já se tornaram num autêntico mar morto? O que não invalida que a edição de julho da Vogue não lhe vá dar vontade de mergulhar de cabeça. Deixamo-nos levar pela silly season e apuramos o nosso sentido de humor em 322 páginas compostas por boa-disposição, alguns eye-rolls e o melhor (e por vezes o pior) da Moda.
Aqui estão 12 motivos sérios que provam que só vai ser silly quem não comprar a Vogue deste mês.
1. WTF
Ah, o universo da Moda. Tão rico em peças estonteantes e vestido to die for quanto tesourinhos deprimentes e telemóveis voadores para as caras de assistentes. É ler e rir, para não chorar.
2. Política de privacidade
“Na primeira novela que fiz, a Filha do Mar para a TVI, o jornal 24 Horas, que felizmente morreu entretanto, fez uma chamada de capa com uma fotografia minha. O título era: “Inês Castel-Branco envolve-se com todos os atores da novela.” Esqueceram-se de explicar que era a personagem que era fresca, e não eu.” – assim começa o testemunho de Inês Castel-Branco sobre como é ser figura pública em Portugal.
3. Fake news, real problems
São mentira quando deviam ser verdade. E verdade quando queríamos por tudo que fossem mentira (aquele casaco de Melania Trump...). As fake news são um problema real e “sejam verdade ou mais um engodo pelo clickbait, onde fica a credibilidade no meio de tudo isto?”, pergunta a jornalista Joana Moreira.
4. Sonho americano
Mark Reay já foi modelo, é fotógrafo, é ator, já viajou por todo o mundo, já tirou fotografias ao lado de algumas das maiores celebridades do mundo e, no meio de tudo isto e sem ninguém saber, viveu durante seis anos como sem-abrigo entre dois prédios de Nova Iorque. Esta é uma história sobre aparências, ilusões e como o sonho comanda a vida.
5. Tudo isto é rádio
20 anos de carreira, um álbum com canções para todas as ocasiões e uma metamorfose visual com um peluche de cão a acompanhar que terá mesmo de ver para crer nesta entrevista a David Fonseca.
6. Torre de Babel
São dezassete andares de discórdia e uma ferida (para alguns) na qual a Vogue foi pôr o dedo. Irina Chitas fez todas as perguntas e teve todas as respostas de Patrícia Barbas, a arquiteta responsável pela Torre de Picoas.
7. V de...
Vamos ser diretos ao assunto: vajazzling. Va quê? Va-jazz-ling (vagina + bling). Se estava a pensar mudar a decoração, porque não começa com a sua zona genital?
8. Estou passada
Desde que nos anos 20 Coco Chanel desembarcou das férias depois de apanhar um pouco de sol a mais, bronzeado passou a ser sinónimo de cool. E esta é bem capaz de ser das tendências mais duradouras de sempre... P.s. - temos uma entrevista com Erika Bronze, responsável pelo biquíni de tape usado por Anitta em Vai Malandra.
9. Body-combat
És gorda, és magra, ui, tão musculada: declarámos guerra ao body shaming. Este verão para ter um bikini body só precisa do body mesmo.
10. Trust no bitch
Não tem papas na língua, não tem sensibilidade e muito menos bom senso. Dorothy the bitch, a mais famosa cão-pessoa da sociedade, numa entrevista exclusiva para a Vogue.
11. Arco-Iris
“Vivo no agora. O passado passou e está acabado e ficar presa nele é ridículo porque não podes fazer nada para mudá-lo. E quanto ao futuro, nós nem sequer sabemos se teremos futuro. Por isso viver no agora, e aproveitar tudo o que podes do teu dia, é o que é importante.” – esta e outras citações de Iris Apfel que queremos tornar life mottos para ler na integra na edição que está nas bancas.
12. Editoriais
Caçámos uma paparazzi, fomos à praia com uma família portuguesa, fizemos uma nova versão de A Gaiola Dourada, vestimo-nos com as melhores propostas de inverno no pico do verão. Estas são as histórias de Moda para descobrir na Vogue de julho.