Dizem que o melhor do Natal são as crianças. Partindo desse princípio, reunimos os melhores momentos natalícios, da infância, de alguns ‘amigos’ da Vogue.
Dizem que o melhor do Natal são as crianças. Partindo desse princípio, reunimos os melhores momentos natalícios, da infância, de alguns ‘amigos’ da Vogue.
Natal (latim natalis, -e, do nascimento). Bem sabemos que a palavra em si representa muito mais do que as definições que encontramos em qualquer dicionário de português. Natal é amor, é esperança, paz, hamornia, família, e muito mais. Na tentativa de descortinar o simbolismo desta época festiva para as diferentes personalidades durante a infância, quisemos saber qual a prenda que mais gostaram de receber em pequeninos.
Estas foram as respostas.
Da Chick, cantora
"Eu ía dizer amor... mas claramente foi esta camisa”
Teresa Tavares, atriz
“No ano em que as 4 Non Blondes lançaram o What's going on, era miúda e ouvia aquilo dia e noite. Nunca me lembro de pedir presentes mas nesse ano queria muito um chapéu igual ao da Linda Perry. A surpresa foi que me ofereceram um muito mais giro! Daquelas coisas que superam mesmo as nossas expectativas - acho que foi por isso que nunca mais me esqueci. A caixa era linda, o chapéu era único, ninguém tinha igual (embora não fosse nada igual ao dela!) e eu fiquei feliz, feliz: acho que o usei todos os dias durante meses.”
Sónia Balacó, atriz
“O que mais me lembro de ter gostado foi um comboio com carris e que se movia sozinho. Lembro-me da histeria dessa noite, da presença da caixa gigante debaixo da árvore e de ter dado mil beijinhos de agradecimento ao meu avô, e de construir cidades de Legos e Pinypons no centro dos carris.”
Bordallo II, artista
“O Natal pode ser mais do que as embalagens de plástico e embrulhos de papel de objetos que vão ser substituídos no ano seguinte. Para mim não havia prenda melhor que saber que nestes dias ia para a casa que os meus avós tinham em Sintra, e o melhor do Natal não eram as prendas físicas, era poder estar fora da cidade a ver a minha avó a fazer cozinhados, o meu avô a pintar, poder andar de bicicleta, interagir com a bicharada, explorar a natureza, etc.”
Wasted Rita, artista
“Só me lembro de três pendas que recebi na infância: um cão chamado Christopher de Van Damme, um bilhete para ver o Futebol Clube do Porto jogar contra a Lazio, no estádio das Antas, e uma cassete VHS dos ABBA (numa altura em que não sabia o que era uma cassete VHS nem quem eram os ABBA). Nenhuma delas foi no Natal. Isto prova que: um, o Natal é mesmo as pessoas e, dois, a minha memória é incrivelmente má.“
Filipa Areosa, atriz
“Quando era miúda achavam sempre que eu e a minha irma mais nova éramos gêmeas (11 meses de diferença), e nós estávamos sempre a lutar por causa de brinquedos. Quem tem irmãs sabe do que falo. Eu gostava de inventar histórias quando brincava com Pinypons, Polly Pockets, Barbies. Houve um ano, num grande Natal, em que recebemos as duas uma Polly Pocket gigante, cheia de ímans e brilhantes, tudo o que uma miúda daquela idade adora. Uma para cada. Foi dos melhores presentes que recebi no Natal. Hoje já não discutimos mas os Polly Pockets ficaram para a história e quem brinca com elas são as minhas sobrinhas gêmeas. A saga continua!”
Joana Barrios, apresentadora
“O presente de Natal que me deu mais alegria de sempre na infância foi quando recebi uma máquina de costura. Eu era obcecada com costura e desde os cinco anos que fazia as roupas das minhas Barbies a partir de peúgas ou cuecas que saíam de circulação; mais tarde, comecei a criar e costurar as minhas próprias roupas, tudo à mão ou numa máquina de pedal, das antigas, à qual tinha acesso. E a minha Mãe deixava-me usar a roupa que fazia!... Pedi anos a fio que me oferecessem a máquina, e no Natal dos meus 13 anos, recebi a máquina de costura!”
Rui Palma, fotógrafo
“A minha irmã gémea e um livro ilustrado sobre o túmulo do Tutancámon.” Benjamim, cantor
“O melhor presente da minha infância foi obviamente uma guitarra de plástico e um pequeno amplificador que dava som e acendia imensas luzes enquanto eu tocava notas completamente aleatórias durante horas.”
Daniela Melchior, atriz
“Nunca tive nenhum presente que desejasse muito nem nunca fui de pedir nada em específico no Natal... mas lembro-me de um em que recebi uma caixa enorme com um bilhete lá dentro: era uma pista que me levava a outros bilhetes espalhados pela casa e que finalmente me conduziam à garagem onde vim a descobrir que tinha uma bicicleta cor de rosa que nunca mais larguei até deixar de me servir!”
Mariana, a Miserável, artista
“A mansão da Polly Pocket oferecida pela minha tia de Lisboa. Nem dormi nessa noite porque queria brincar. E ainda a minha única Barbie verdadeira, a Barbie olhos de diamante, que tinha brilhantes azuis nos olhos e um penteado e vestido de gala dos anos 80.”
Hella Pebble, blogger
“Os presentes que mais gostava de receber eram da Lego. Na manhã do dia 25 acordava muito cedo para começar a brincar. Lembro-me que os meus preferidos foram os Paradisa. Tive imensos, a casa com piscina, o restaurante, a cabana e o café na praia, os cavalos e as palmeiras, o country club… Estes Legos eram de cores mais pastel e completamente girly. Acho que ainda hoje vibro ao pensar neles. Recriava inúmeros cenários com os diferentes sets, e ainda os tenho todos, guardados no sotão.”
Diogo Miranda, designer
“Legos, adorava receber Legos. Tinha imensos porque conseguia destruir e construir várias torres.”
Catarina Santos, modelo
“Tive de consultar os meus pais para saber a resposta a esta pergunta e, segundo eles, aquilo que eu mais queria e que me deixou mais feliz foi uma boneca que se chamava Baby Sophie. Mas a prenda mais engraçada, e também muito desejada, foi uma caixa de ferramentas (porque eu gostava muito de bricolage)”
Anna Balecho, fotógrafa
"Confesso que tive a sorte de ter natais muito felizes, casa cheia e muitas prendinhas! Pranchas de surf, bicicletas, casas da Barbie, you name it... mas a prova que valem zero é que não consigo dar destaque a nenhuma. A melhor prenda de Natal que tenho todos os anos é continuar a ter a oportunidade de o celebrar com a minha irmã, com a minha mãe e pai.”
Helena Coelho, apresentadora
“Sou a mais nova de 3 irmãos e a única rapariga. Esta fotografia foi tirada em casa com o meu irmão do meio. Segundo a minha mãe, sempre tive o riso fácil e, apesar de ser a mais nova, era a mais protetora dos irmãos. Lembro-me de ter dificuldades em pedir presentes de Natal e a minha mãe lá ia fazer um tour pelas lojas de brinquedos para perceber a minha reação. Apaixonei-me por um Nenuco que ela me ofereceu nesse Natal.”
Mafalda Patrício, influencer
“O presente que recebi e que fiquei mais feliz, para não dizer histérica, foi o avião da Barbie.”
Matilde Breyner, atriz
“Neste Natal, lembro-me de ter recebido um baú cheio de roupa para me mascarar, oferecido pela minha avó Matilde. As roupas eram costuradas pela própria, com restos de tecidos que sobravam das cortinas lá de casa. Desde pequena que me lembro de andar mascarada, acho que é daí que vem a minha paixão pelo vintage. Sempre preferi vestir-me com roupa com a qual me possa reinventar.”
Ione Omena Rangel, apresentadora
“Sempre fui irreverente na minha maneira de vestir, desde pequena que escolhia as minhas roupas. Comprei estas meias do pai natal e quis usá-las por cima das calças, achava que era super cool! O meu natal inesquecível foi quando tinha 6 anos (em 1994) e fui para Orlando conhecer a Disney com a minha família. É realmente um sonho estar lá e não importa quantas vezes vá, será sempre mágico! É uma época contagiante, a decoração é encantadora, e têm realmente uma magia diferente. Tenho as melhores lembranças desses tempos!”
Maria Miguel, modelo
“Acho que a prenda que recebi que me deixou mais feliz na infância foi o equipamento completo do Real Madrid. Apesar de nessa altura ser maria-rapaz também gostava de Little Pet Shops e fazia coleção mas acho que, ainda assim, eram as coisas de futebol que eu mais gostava.”
Mariana Monteiro, atriz
“Lembro-me de querer muito uns patins e o Natal em que os recebi foi, sem dúvida, um momento que não esqueço. Ainda assim eu raramente era surpreendida, uma vez que com a minha curiosidade e traquinice desenvolvia sempre métodos de espreitar os presentes antes do tempo. Um dos truques consistia em fazer pequenos furos com uma esferográfica na parte de baixo dos embrulhos.”
PS: A Vogue deseja a todos um Feliz Natal!