Zara, Topshop, H&M e Gap vão deixar de usar este material nas suas peças de roupa, fazendo deste um grande passo para a indústria e para o reino animal. O futuro é agora.
Zara, Topshop, H&M e Gap vão deixar de usar este material nas suas peças de roupa, fazendo deste um grande passo para a indústria e para o reino animal. O futuro é agora.
Camisolas H&M em mohair
Camisolas H&M em mohair
O mohair, um tecido produzido a partir do pelo da cabra angorá, é conhecido pela suavidade e utilizado com frequência pelas grandes marcas de fast fashion. Mais de 50% da produção deste material é proveniente de África do Sul, onde o processo de tiragem viola as leis de proteção dos animais aplicadas em 1962 pelo país.
Foi através de um vídeo enviado à PETA (a organização não governamental que luta pelos direitos dos animais) que a denúncia foi feita. Nele é possível ver uma compilação de imagens que mostra os maus tratos a que os animais estão sujeitos.
No site da organização é possível ler que “os tosquiadores são pagos ao volume e não à hora, o que os incentiva a trabalhar de forma rápida e descuidada, deixando as cabras com ferimentos no rosto e ouvidos.”. Face a estas atrocidades, a PETA pediu que estas quintas (onde são tosquiadas as cabras) fossem investigadas uma vez que se trata de uma violação da lei.
Como consequência desta acusação, quatro gigantes da Moda fast fashion recusam voltar a utilizar este material. Helena Johansson, da gigante sueca H&M, já se pronunciou sobre a decisão tomada: “A cadeia de fornecimento do mohair é de difícil controlo - um padrão confiável não existe - por isso decidimos banir este tecido da nossa marca até 2020, o mais tardar.”, contou ao diário norte-americano The Washington Post.
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