Oprah Winfrey, Nicole Kidman ou Reese Witherspoon foram algumas das mulheres que usaram o poder da palavra para inspirar o mundo.
Oprah Winfrey, Nicole Kidman ou Reese Witherspoon foram algumas das mulheres que usaram o poder da palavra para inspirar o mundo na 75ª edição dos Golden Globes.
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Depois da fase negra que se sentiu em Hollywood, com inúmeras denúncias de abuso e assédio sexual por parte de nomes mediáticos, como foi o caso do produtor Harvey Weinstein e do ator Kevin Spacey, a award season chegou para dar voz ao sexo feminino.
Marcado pelo movimento Time’s Up, contra o abuso e assédio de mulheres, os discursos do evento moveram-se em torno desta temática, que abrange não só a indústria do entretenimento, mas além dela.
“Dizer a verdade é a ferramenta mais poderosa que podemos ter”, afirma uma das mulheres mais influentes do mundo. O dom da palavra é uma característica inata de Oprah Winfrey, a apresentadora e atriz norte-americana que foi presenteada com o prémio de carreira Cecil B. DeMille. Ao longo do seu poderoso discurso, elogiou as mulheres por partilharem as suas histórias, e os homens que lutam arduamente para garantir que nunca ninguém tenha que voltar a dizer #metoo.
A atriz Reese Witherspoon subiu ao palco como produtora executiva da série Big Little Lies, vencedora do prémio para Melhor Minissérie. No seu discurso, reforçou a importância de quebrar o silêncio, de ser o exemplo de esperança para quem continua a sofrer de abuso e descriminação.
Barbra Streisand referiu no seu discurso uma importante questão de igualdade de género relativamente às nomeações na categoria para Melhor Realizador que, desde 1984, ano em que a atriz e realizadora venceu o prémio, foram sempre dirigidas ao sexo masculino.
Vencedora do prémio de Melhor Atriz em Minissérie, Nicole Kidman interpretava uma mulher vítima de violência doméstica. Ao receber o prémio, lembrou que é importante “não deixar a conversa morrer" e que assuntos como o abuso e violência contra as mulheres devem continuar a ser tema no grande e pequeno ecrã, até ao dia em que tais crimes deixem de acontecer.