Depois de Rihanna ter recusado o convite da NFL para atuar no intervalo do Super Bowl 2019, numa posição que terá sido tomada como forma de apoio ao atleta Colin Kaepernick, foi a vez da atriz e comediante Amy Schumer se juntar ao protesto.
Depois de Rihanna ter recusado o convite da NFL para atuar no intervalo do Super Bowl 2019, numa posição que terá sido tomada como forma de apoio ao atleta Colin Kaepernick, foi a vez da atriz e comediante Amy Schumer se juntar ao protesto.
Rihanna nos Billboard Music Awards 2016 ©Getty Images
Desde os anos 80, numa colisão astronómica entre desporto e música, os 13 minutos do Halftime Show do Super Bowl são, muito possivelmente, os mais aguardados do ano. Não é por mero acaso que assim é: pelo intervalo da final de futebol americano já passaram nomes como Michael Jackson, Prince, Diana Ross, Madonna, Beyoncé ou Lady Gaga que, com os seus estilos musicais tão distintos quanto icónicos, ajudaram a elevar o Halftime Show ao estatuto de espetáculo único e memorável.
Depois de Justin Timberlake ter assumido o comando musical da 52ª edição do Super Bowl, com temas como Sexy Back, Cry Me A River ou Rock Your Body, foi avançado por duas fontes próximas da organização, citadas pelo New York Times, que os Maroon 5 seriam os próximos artistas a subir ao palco do evento desportivo, que irá acontecer no dia 3 de fevereiro de 2019. Um mês depois da notícia, e ainda sem confirmação oficial da NFL, a revista semanal Us Weekly avançou que a banda norte-americana não foi, contudo, a primeira escolha da National Football League.
Segundo uma fonte anónima, citada pela Us Weekly, "a NFL e a CBS queriam que a Rihanna atuasse na edição do próximo ano, em Atlanta", convite que a cantora terá recusado por "apoiar Colin Kaepernick" e "não concordar com a posição da NFL" relativamente aos jogadores que, num protesto pacífico inciado por Kaepernick em 2016 contra a brutalidade policial nos Estados Unidos da América, se ajoelharam durante o hino nacional que antecede o início das partidas de futebol americano.
"Não me vou levantar para mostrar o meu orgulho à bandeira de um país que oprime as pessoas negras e as pessoas de cor", defendeu Colin Kaepernick à imprensa, sobre a sua decisão de se ajoelhar durante o momento do hino nacional. "Para mim, isto é maior do que o próprio desporto e seria egoísta da minha parte olhar para o outro lado e ignorar aquilo que está a acontecer".
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