Curiosidades  

Óscares 2024 | Anya Taylor-Joy usa recriação do icónico Dior Venus

13 Mar 2024
By Vogue Portugal

A atriz chegou ao tapete vermelho da noite mais aclamada do cinema com um vestido Dior Haute Couture, que trouxe à memória o fim da década de 40.

O vestido que Anya Taylor Joy utilizou na passadeira vermelha dos Óscares, não passou despercebido, especialmente para os mais atentos à história da Moda. Com um corpete sem alças e pétalas em camadas de tule de seda bordado em marfim cinzento, o vestido é uma recriação de dois dos designs mais famosos de Christian Dior, os vestidos Venus e Junon, da coleção outono/inverno de 1949.

© Getty Images

Idealizado pela diretora criativa Maria Grazia Chiuri, com bordados do Atelier Safrane Cortambert, o vestido levou 2.500 horas de trabalho para estar pronto. Para completar o look, a atriz deixou o vestido brilhar por si, acrescentando apenas  joias Tiffany & Co., combinadas com um penteado natural e uma maquilhagem Dior Beauty que realçava a sua beleza natural.

O esboço de Maria Grazia Chiuri.
© Sophie Carre

O Savoir-faire, com bordados do Atelier Safrane Cortambert.

O Savoir-faire, com bordados do Atelier Safrane Cortambert.
© Sophie Carre e © Atelier Safrane Cortambert

O Savoir-faire, com bordados do Atelier Safrane Cortambert.

O Savoir-faire, com bordados do Atelier Safrane Cortambert.
© Sophie Carre e © Atelier Safrane Cortambert

Os nomes Junon e Venus  são uma homenagem às deusas romanas do casamento e da fertilidade, e do amor e da beleza, respetivamente. As lantejoulas azuis escuras do vestido Junon remetem às penas de um pavão, o pássaro favorito da deusa, enquanto o rosa claro de Venus lembra a espuma do mar e as conchas que a deusa levou para a costa.

Várias foram as reinterpretações feitas destes vestidos ao longo dos anos - na maison Dior e não só - tendo, inclusivamente, Maria Grazia Chiuri, em maio de 2023, recriado a peça para a atriz Natalie Portman, que usou uma versão de Junon na estreia do filme May-December no Festival de Cinema de Cannes. Desta vez, a diretora criativa desviou-se ligeiramente dos originais, introduzindo uma silhueta mais justa ao corpo.

Os vestidos são clássicos de culto não só na história da maison, mas também na história da Moda e da Alta-Costura. Até 11 de agosto é possível conhecer os dois originais no Young Museum, em São Francisco, na exposição Moda São Francisco: Um Século de Estilo, fazendo também parte  da coleção permanente do Museu de Belas Artes de São Francisco.

Savoir-faire© Sophie Carre
Embroidery© Atelier Safrane Cortambert
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