Find us a better hotel view (we’ll wait)

Na cidade que nunca dorme, há um hotel de onde nunca apetece sair. Chama-se The Standard East Village, e é um oásis de calma e diversão no meio do maravilhoso caos da big apple.

© The Standard
© The Standard

É impossível ficar indiferente ao edifício escultural (ou deveríamos chamar-lhe fenómeno arquitetónico?) de vinte e um andares, em vidro, que se ergue sobre a Bowery e proporciona vistas tão impressionantes como o Empire State Building ou a Brooklyn Bridge — vistas essas que podem ser apreciadas a partir de boa parte dos seus 145 quartos, o que faz com que seja complicado sair para a rua quando é tão simples ficar à janela a ver o mundo lá fora. Foi precisamente isso que fizemos boa parte do tempo que estivemos instalados no The Standard East Village, em setembro, durante a New York Fashion Week, uma das semanas mais agitadas da cidade — passámos boa parte do tempo em modo flâneur 2.0, numa cama XXL, observando discretamente a rotina de uma metrópole inebriante, que nunca pára, nem mesmo de noite. Apesar do rebuliço, fomos recebidos com a simpatia de quem há muito parecia esperar por nós. Muitas vezes comentamos que, nos dias que correm, são as pessoas que realmente fazem a diferença. E são. Os colaboradores do The Standard East Village facilitaram a nossa estadia em tudo, do carregador de iPhone que se prontificaram a emprestar (carregador pessoal, note-se), à ajuda com os motoristas que pareciam nunca chegar, foi uma lufada de ar fresco encontrar um staff assim — Josh, you are one of a kind. Quando um hotel já tem tudo, são mesmo as pessoas que o podem elevar a um outro patamar. Isso e as vistas de cortar a respiração, claro.

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O quê: Localizado a escassos metros da Cooper Square, no East Village — uma das zonas mais badaladas de Manhattan —, é um boutique hotel repleto de personalidade, à semelhança dos outros membros que compõem a cadeia The Standard. Além de uma localização privilegiada, outro dos pontos fortes da companhia, oferece uma série de serviços on the go que completam a lista de “obrigatórios” que sempre esperamos encontrar num hotel de uma grande metrópole. No rés-do-chão, o Café Standard está aberto todos os dias e serve pequeno-almoço, almoço e jantar. Mas é o Winter Garden, um pequeno idílio dentro da cidade, que salta à vista. Este jardim de decoração sui generis com meia dúzia de mesas é um achado no meio do rebuliço da big apple — durante a Semana de Moda, é quase tão difícil conseguir uma mesa como arranjar um convite para o desfile mais badalado, porque é aqui que os insiders veem desconectar. O NO BAR é o local de culto para onde convergem tanto hóspedes como locals, um ponto de encontro que junta grupos de amigos, reuniões de negócios, first dates… Irreverente, inesperado, barulhento, animado, este é um bar onde onde a carta de cocktails se parece reinventar ao sabor do vento, tantas são as possibilidades de se descobrirem novos sabores. No 21º piso há um rooftop,apelidado de Penthouse, com 93 metros quadros, que oferece vistas panorâmicas da cidade. O espaço tanto serve para eventos privados (nomeadamente ligados à moda), como para as famosas festas “sem piscina” do The Standard East Village que, quando as temperaturas atingem valores mais altos, celebram a cultura de “apanhar sol” com maravilhosas espreguiçadeiras e solarengos chapéus de sol… minus the swimming pool. Há ainda outros extras, como a possibilidade de organizar festas num espaço privado, The Dining Room, marcar reuniões no The Perch, ou organizar um banquete no The Overlook. Todos eles estão detalhados como Meetings & Events, aqui. E por falar em extras, a surpresa maior é o guest pass para o ginásio Crunch Fitness, do outro lado da rua — até quem nunca tem vontade de treinar se sente entusiasmado e calçar as sapatilhas e exercitar os músculos por uma hora, antes da happy hour.

Onde: The Standard East Village, 25 Cooper Sq, Nova Iorque.