O chamado nap dressing, ou vestir-nos num aconchego tal que poderíamos dormir a sesta assim mesmo.
O chamado nap dressing, ou vestir-nos num aconchego tal que poderíamos dormir a sesta assim mesmo.
ⓒ Getty Images
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Se os historiadores tivessem que analisar a forma como nos vestimos em 2020, olhariam para as nossas indumentárias com desconfiança: fatos de treino, tie-dye (ou fatos de treino estampados com tie-dye), malhas de todos os feitios e para todos os gostos, uma panóplia infinita de casacos forrados a lã de ovelha. Em nossa defesa, habitantes de 2020, não foi fácil encontrar um ponto de equilíbrio entre estilo e conforto. E o nosso aconchego abundante (mas nunca excessivo) permite-nos sentir que estamos protegidos, com tudo sob controlo e dentro do nosso casulo. Uma vez que protegermo-nos foi efetivamente uma grande parte do que pudemos fazer este ano, verdade seja dita.
Uma experiência de Moda partilhada por toda a gente foi a forma que encontrámos para tomar as rédeas de um mundo lá fora um tanto ou quanto caótico. Recentemente, tendências aconchegantes como o hygge, na Dinamarca, ou o fika, na Suécia, chegaram para nos abraçar e dar a mão, não apenas no Instagram, mas na vida real mesmo. Sinónimos de café quente, lareira, mantas, difusores de aroma ou velas, pijamas de flanela ou sweatshirts cardadas e mimos, no geral. E quem é que diz que não a um mimo? Hoje em dia se mimo viver na forma de um casaco, estamos prontos para o vestir. Se vier na forma de um chá, estamos prontos para o tomar. Tudo isto revela apenas uma necessidade desesperada por conforto, instigada pelas nossas vidas caseiras.
Provavelmente já sabe o que é que este aconchego significa, porque faz parte da sua vida. A Vogue reuniu 20 opções para que se possa afundar nele, em casa, na rua ou até mesmo para dormir a famosa sesta.
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