"Palindrome" é o título de um novo capítulo na história de Storytailors.
Palindrome é o título de um novo capítulo na história de Storytailors, uma nova coleção que é o início de um novo percurso para a marca, que se irá revelar e vincular com o apresentar das coleções futuras.
De acordo com a dupla nacional, "diz-se Palindrome de uma palavra, frase, número, sequência de símbolos ou elementos que podem ser lidos ou interpretados num sentido ou noutro", a expressão perfeita para significar uma coleção que aposta na transformação da silhueta, com várias peças a poderem ser usadas e exploradas de modos diferentes. Aqui, a liberdade criativa e interpretativa não está apenas do lado do designer, está também no lado do consumidor.
Com uma apresentação que saiu dos cânones normais de desfile e optando por uma performance com o Rive Rouge como cenário, a coleção representa o culminar de 16 anos de marca e, nesta primavera-verão 2018, o ADN Storytailors funde-se com a introdução de novas peças e estilo, criando uma nova fase no percurso da etiqueta nacional. A aposta surge no contraste entre cortes geométricos e formas soltas, descartando-se de certa forma o género, mas não descurando uma dose de sensualidade inerente em apontamentos de estrutura e acabamentos de espartilhos.
João Branco e Luís Samchez explicam: "com a evolução do mundo e a escassez de matérias primas, decidimos abordar as peças numa lógica de 'desperdício zero', em que respeitamos a premissa de que nada se perde, tudo se transforma. Abordamos esta filosofia na maneira como usamos as nossas matérias e como estruturamos o design e o corte das mesmas. Por exemplo: os desperdícios do corte são usados como “embellishments” nas pecas."
Materiais como o cupro, a popeline de algodão, a ganga, cetim, georgette e o tule são estrelas, surgindo numa paleta de tonalistades que não são estranhas à casa nacional: o vermelho, branco e preto protagonizam, enquanto os cinzas e azuis em gangas surgem como atores secundários.