Segunda pele

O vestido da estação fria pode ser curto ou comprido, em tons de preto ou estampado animal print, conjugado com botas altas, botins clássicos ou ténis com sola desmedida. O vestido da estação fria pode ser o que quiser, desde que seja em pele.

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©ImaxTree; Jonathan Daniel Pryce

Definir o espírito cool numa única peça de roupa não é uma tarefa fácil, e muito menos unânime: mas se tívessemos que nomear apenas uma, a aposta mais segura seria o clássico biker jacket. Dos pilotos da Primeira Guerra Mundial ao guarda-roupa das supermodelos dos anos 90 - visto frequentemente em Cindy Crawford ou Kate Moss, conjugado com uma t-shirt branca e um par de jeans de cintura subida -, o blusão em pele transformou-se num statement de estilo para nomes como Madonna, Joan Jett ou Debbie Harry, e no essencial de qualquer guarda-roupa, seja ele feminino ou masculino. 

Em 2018, o estatuto de ícone do biker jacket prevalece com a sua força original, mas o enfant terrible dos materiais - entenda-se, a pele -, ganha novos contornos numa das peças-chave para a estação fria. Reinventada para os padrões cada vez mais conscientes e sustentáveis da indústria da Moda, em versões sintéticas ou vegan, e longe dos modelos associados a um estilo dominatrix, a pele é o material a reter quando procurar o vestido perfeito para os dias mais frios. 

Nas ruas de Nova Iorque, Londres, Milão e Paris, os vestidos em pele revelaram-se o verdadeiro hit do street style da temporada fria, com nomes como Gala Gonzalez, Reese Blutstein ou Géraldine Boublil na linha da frente da tendência. Das versões mais curtas às mais compridas, passando pelas silhuetas mais direitas ou mais fluídas, os vestidos em pele da estação querem-se refinados, com um toque suave e um corte elegante. Para materializar a tendência, seja em tons clássicos como o preto ou o castanho, ou com a aura de irreverência cedida pelo animal print, percorremos as principais lojas de fast fashion e reunimos as apostas para ter debaixo de olho quando as temperaturas descerem.