O outono/inverno 2021 de Simone Rocha fez-se de um exército de bailarinas motards num equilíbrio perfeito entre feminilidade e rebeldia.
O outono/inverno 2021 de Simone Rocha fez-se de um exército de bailarinas motards num equilíbrio perfeito entre feminilidade e rebeldia.
Foi envolto por um cenário austero e enigmático da igreja de St. John’s, em Londres, que o exército de modelos Simone Rocha desfilou as propostas da criadora para o outono/inverno 2021. Sem audiência, o que não impediu que uma certa tactilidade se fizesse sentir através do ecrã. Foi duro e belo, tudo ao mesmo tempo, como só Rocha consegue com incomparável mestria.
Chamou à coleção Winter Roses e às modelos “rebeldes frágeis”, construindo uma narrativa pautada por casacos de pele cintados, ombros estruturados e mangas abalonadas, saias de tule preto volumosas, os habituais folhos e pérolas e um jardim de flores em três dimensões. A simbiose perfeita entre masculinidade e delicadeza que nos tirou o fôlego como habitualmente.
Um mundo a desabar certamente não bloqueou nem criatividade da criadora irlandesa nem a sua capacidade de infundir emoção nas suas apresentações. Somos todos aplausos digitais.
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