O sofá predileto dos fãs de design ganha uma nova vida

O célebre sofá Max, da Flexform, redefiniu toda a essência do design de mobiliário, fazendo coexistir os conceitos de beleza e funcionalidade. Agora, como forma de celebração deste legado, surge o Supermax, criado por Antonio Citterio. 

Fotografia de Gabriele Basilico
Fotografia de Gabriele Basilico

Existem criações tão marcantes que transcendem os tempos e as tendências, tornando-se verdadeiros ícones que, mesmo várias décadas depois, continuam a cativar a inspirar. É este o caso do sofá Max, criado em 1983. Com as suas linhas sinuosas e a sua presença escultural, é reconhecido nos quatro cantos do mundo e comanda as atenções em qualquer ambiente.  

A almofada de assento em forma discoidal e o encosto cilíndrico unem-se para formar uma peça de design distintiva e harmoniosa, que equilibra os conceitos de forma e função - como, aliás, sugerem as regras mais elementares do design. A estrutura tubular de metal (disponível num acabamento cromado, acetinado, polido, champanhe ou cromado preto) suporta a base do sofá, que poderá ser personalizada em pele ou em tecido. Contudo, a versão mais célebre desta autêntica obra de arte foi feita em pele preta e branca, criando quase uma ilusão de ótica, e ficou marcada na nossa memória graças à fotografia de Gabriele Basilico, que captou na perfeição a essência desta peça. 

Agora, 40 anos depois, o sofá Max foi reimaginado por Antonio Citterio, convertendo-se no Supermax. Ciente do legado duradouro desta criação da Flexform, o designer preservou os traços mais distintivos da peça, conferindo-lhes, porém, uma sensibilidade mais contemporânea. 

Assim, a estrutura tubular do Supermax foi ligeiramente mais rebaixada para que se tornasse extra cómoda, e a almofada ganhou proporções maiores e acolchoamento adicional. O resultado final é um sofá ainda mais confortável, que não abdica da sua estética única.

Se o sofá Max foi pensado para figurar em escritórios ou salas de espera, o Supermax é uma versão que convida ao conforto, à descontração e às conversas prolongadas. Contudo, e mais importante que isso, é o facto de ambos exemplificam na perfeição o poder transformador do design de mobiliário, um poder que se estende muito para além da sua simples função.